|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Viacom pede retirada de 100 mil vídeos do YouTube
Empresa, dona da MTV, não tem acordo com site
DA REDAÇÃO
A Viacom, dona de canais de
TV como MTV e Nickelodeon e
do estúdio de cinema Paramount, exigiu que o YouTube,
remova de seu site mais de 100
mil vídeos cuja exibição não foi
autorizada.
A medida foi tomada depois
que as duas empresas não chegaram, após meses de negociação, a um acordo sobre a divulgação do material da Viacom no
site comprado pelo Google por
US$ 1,65 bilhão em outubro do
ano passado.
Com certa freqüência, os vídeos da Viacom aparecem entre os mais vistos do YouTube.
No entanto, a empresa não recebe um centavo de direitos autorais pelo uso de seu material.
Em comunicado divulgado
ontem, a Viacom afirmou que o
YouTube não está disposto a
fechar "um acordo de mercado
justo" para disponibilizar o
conteúdo da Viacom a seus
usuários.
"Ordenamos que o YouTube
retire todos os conteúdos que
pudemos identificar como material da Viacom protegido por
direitos autorais", disse Carl
Folta, porta-voz da companhia.
O YouTube não começou a utilizar um software para bloquear vídeos não-autorizados,
medida que o site havia prometido tomar, afirmou a Viacom.
O YouTube já anunciou que
irá retirar de seu site os vídeos
solicitados pela proprietária da
Nickelodeon. "É triste que a
Viacom não poderá mais se beneficiar do público apaixonado
do YouTube, que ajudou a promover vários programas da
Viacom", afirmou um representante do site de vídeos ao
"Wall Street Journal".
O conflito ressalta o desafio
que o YouTube enfrenta por
parte das empresas de mídia,
para quem o site do Google está
arrebanhando usuários por
meio de conteúdos que não pagou para usar.
O Google disse, quando comprou o YouTube, que reservou
mais de US$ 200 milhões em
papéis envolvidos na aquisição
para se proteger contra ações
judiciais.
O YouTube assinou acordos
com várias empresas para divulgação de seus vídeos, como
as redes de TV CBS e NBC. Porém, ela ainda enfrenta uma série de problemas. Na semana
passada, ela foi intimada na
Justiça pela Fox a identificar
quem enviou ao site cópias piratas de episódios dos seriados
"Os Simpsons" e "24 Horas".
Em novembro, a associação
japonesa de autores pediu para
que fossem retirados do site
cerca de 30 mil vídeos.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Venda de computador no país deve encostar na de TV Próximo Texto: Telecomunicações: Net aposta na convergência e ampliará a oferta de serviços Índice
|