São Paulo, domingo, 03 de fevereiro de 2008

Próximo Texto | Índice

Mercado Aberto

GUILHERME BARROS - guilherme.barros@uol.com.br

Multinacionais se atrasam em tecnologia, diz estudo

Muitas multinacionais estão perdendo o bonde da tecnologia. Seus clientes e profissionais, muitas vezes, têm acesso a aparelhos mais avançados do que os utilizados pelas empresas. A conclusão é de pesquisa da consultoria Accenture sobre o uso da tecnologia no mundo.
A pesquisa foi feita com 300 companhias de tecnologia na América do Norte, Europa, Ásia e América do Sul, incluindo o Brasil, no último trimestre de 2007. Segundo o trabalho, mais de 60% de todos os sistemas corporativos analisados estavam totalmente depreciados.
Os usuários das novas tecnologias, incluindo consumidores e profissionais, estão cada vez mais exigentes por conta da sua crescente familiaridade com a tecnologia.
"Os consumidores já começam a fazer uso doméstico de uma série de facilidades de tecnologias que não é realidade nas empresas", afirma Ricardo Chisman, diretor da Accenture. Esse fenômeno foi batizado pela empresa de "computação definida pelo usuário".
Esse novo cenário contribui para que os próprios profissionais dessas companhias se sintam defasados e pouco produtivos com os equipamentos que possuem em seus ambientes de trabalho.
De acordo com o levantamento, as equipes de tecnologia da informação gastam 40% do seu tempo consertando sistemas existentes. Esse número está inalterado desde julho de 2005 porque muitos sistemas permanecem em atividade por mais de uma década.
Poucas companhias estão atentas a esse cenário e à necessidade de mudá-lo, segundo a Accenture.
A pesquisa mostra que somente 22% das interações com os clientes, 19% com os fornecedores e 33% com os funcionários são conduzidas on-line e processadas automaticamente. "Muitas mantêm ainda a ineficiência do processo manual."
Outro problema apontado por Chisman está na circulação da informação. Cerca de 80% das organizações falham em coletar informação detalhada do cliente, e 84% não conseguem tornar tais informações acessíveis para os tomadores de decisão.

RAIO-X DA DESPENSA

Os brasileiros gastam, em média, R$ 230 com alimentos em supermercados. Já os gastos com produtos de limpeza não chegam a R$ 27. Em média, R$ 25 são destinados à compra de produtos de higiene pessoal, como sabonete, xampu e pasta de dente. Os dados fazem parte de pesquisa realizada pela Ipsos, multinacional francesa de pesquisa (veja quadro acima), que mostra ainda que os brasileiros compram mais bebidas alcoólicas que não-alcoólicas.

COPA
As inscrições para sete das nove categorias da Imagine Cup 2008, a copa do mundo da computação da Microsoft para alunos do ensino médio, universitários e estudantes de pós-graduação, encerraram-se na semana passada. O Brasil teve o maior número de estudantes inscritos na etapa inicial entre todos os países.

SÓ PARA MULHERES
A Fazenda Sertãozinho, produtora do café Orfeu, acaba de lançar seu blend especialmente feito para mulheres, o café Eurídice. A expectativa é que 120 mil xícaras da nova marca sejam comercializadas para hotéis, restaurantes e cafeterias. Ambos têm como característica o blend com denominação de origem controlada.

MEDICAMENTO
O Aché Laboratórios acaba de fechar um acordo de representação com a norte-americana RFI Ingredients, empresa do setor de suplementos alimentares e fitomedicamentos, para fazer a distribuição e o licenciamento do Acheflan para empresas e redes de grande porte dos Estados Unidos e Canadá.

LATINHA
Entre os rótulos comemorativos produzidos pela fabricante de latas Rexam, o Carnaval é destaque. Ao longo do ano, os rótulos temáticos mais produzidos pela empresa são sobre blocos, micaretas e eventos de Carnaval fora de época . Em 2007, dos rótulos feitos pela empresa, 42,2% foram temáticos, 50%, de Carnaval.


com ISABELLE MOREIRA LIMA e JOANA CUNHA


Próximo Texto: Gasto com servidor cresce 4,5% ao ano
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.