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Mercado da Europa encosta no americano
DA REPORTAGEM LOCAL
O estudo do McKinsey
Global Institute mostrou
que, enquanto em 1990 só 33
países tinham ativos financeiros que excediam o valor
de seus PIBs (Produto Interno Bruto), em 2006 já eram
72 países.
Mesmo assim, os Estados
Unidos permanecem como o
mercado mais líquido do
mundo, com US$ 56 trilhões
em ativos financeiros, o que
representa quase um terço
do total movimentado.
A Europa vem, no entanto,
aproximando-se cada vez
mais rápido dos Estados
Unidos. Com o Reino Unido,
os ativos financeiros europeus chegam a US$ 53,2 trilhões. Além disso, o euro começa a aparecer pela primeira vez como um rival para a
moeda norte-americana.
"Em 2007, o valor do euro
em circulação ultrapassou o
das notas de dólar pela primeira vez", escrevem os pesquisadores do McKinsey. "O
euro também se tornou a
moeda preferida para a emissão de títulos."
Já os mercados financeiros dos países emergentes
têm crescido mais do que o
dobro dos desenvolvidos.
Enquanto os emergentes aumentaram seus ativos financeiros em 21%, nas economias estabilizadas eles cresceram 8%.
Apesar de esse tipo de ativo ter crescido 23% em 2006
na América Latina, a região
responde por apenas 4,2%
dos US$ 167 trilhões movimentados globalmente.
Na região, o peso desses
ativos também é menor do
que no resto do mundo. Eles
equivalem a um PIB e meio.
De acordo com Reinaldo
Gonçalves, professor de economia internacional da
UFRJ, outro aspecto importante abordado pela pesquisa é que o Brasil é o único entre os países emergentes que
tem um passivo (dívida) externo líquido relevante, que
beira os US$ 400 bilhões.
Também é o único exportador líquido de capitais. "É o
que acontece quando um
país pobre mantém por tanto
tempo as maiores taxas de
juros do mundo", diz ele.
(CB)
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