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SETOR FINANCEIRO
EUA não descartam estender prazo de taxa aos bancos
DA REDAÇÃO
O secretário do Tesouro
dos Estados Unidos, Timothy Geithner, afirmou
ontem que a taxa imposta
aos bancos para recuperar o
dinheiro investido pelo governo para impedir que eles
quebrassem pode durar mais
do que os dez anos inicialmente previstos.
Segundo ele, o governo está disposto a estender o prazo até que consiga recuperar
US$ 90 bilhões -a previsão
de quanto o governo perderá
na injeção aos bancos, resultado do pacote de US$ 700
bilhões criado no fim de
2008 para ajudar o setor.
"A taxa [dos bancos] pode
e será alongada até que cada
centavo da ajuda do contribuinte ao sistema financeiro
tenha sido devolvido e o custo do resgate ao contribuinte
seja zero", afirmou Geithner
em depoimento ao Senado
norte-americano.
Pelo plano do governo Barack Obama, anunciado no
mês passado, serão taxados
em 0,15% ativos totais de
bancos e instituições financeiras com mais de US$ 50
bilhões, ou cerca de meia
centena de empresas, a
maior parte norte-americana. Do total, 60% viriam das
dez maiores companhias. Estão excluídos bancos pequenos e montadoras que receberam verba federal.
"Nós queremos nosso dinheiro de volta e vamos pegá-lo", disse Obama na ocasião. A taxação aos bancos foi
uma das medidas recentes da
Casa Branca contra os bancos -o governo tem elevado
o tom das críticas ao setor.
Com agências internacionais
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