São Paulo, quarta-feira, 03 de junho de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

MUITA CHUVA
O oeste baiano, tradicional produtor de grãos, está sofrendo com a ocorrência de chuvas acima do normal neste período do ano. Uma das lavouras prejudicadas tem sido o algodão, produto que ensaia recuperação de preços, após período de baixa contínua no mercado externo.

PRODUÇÃO MENOR
Segundo Luiz Gonzaga Chitarra, fitopatologista da Embrapa Algodão, o excesso de chuvas começou a afetar a planta logo na formação das maçãs e continua afetando agora que a colheita está próxima. Com isso, Chitarra diz que a perda de produtividade deve ser de pelo menos 15%.

TECNOLOGIA
Mais do que uma exposição de máquinas, a Bahia Farm Show, principal feira agrícola do Nordeste, quer fazer uma difusão de tecnologia e um fórum de debates, onde são tratados assuntos desde política agrícola a questões ambientais, diz Sérgio Pitt, um dos organizadores do evento. Com o produtor conscientizado, a compra de máquinas vem na sequência, diz ele.

ÁREA FIXA
Com área de 200 hectares, 60 dos quais irrigados, a Bahia Farm se propõe a antecipar tecnologias voltadas tanto para a produção como para a consolidação das culturas. Além da busca por melhores variedades para a região, a feira passa a ter, em funcionamento durante todo o ano, laboratórios para desenvolver pesquisas nas áreas de doenças, pragas e estudo de solos, segundo Valter Horita, presidente da feira.

ANTECIPAÇÃO
O direcionamento do Banco do Brasil é expandir o fornecimento do crédito neste ano, principalmente por ser um período de poucos recursos para os produtores. O banco já antecipou R$ 60 milhões de crédito para custeio neste ano no oeste baiano e a meta é chegar a R$ 130 milhões até o final do mês.

COMPRA ANTECIPADA
José Marino Clérice, gerente regional de varejo da região oeste da Bahia, diz que o objetivo da antecipação do crédito feita pelo Banco do Brasil é permitir que os produtores também antecipem as compras de insumos neste período do ano, quando os preços ainda são mais convidativos.

RECUPERAÇÃO
Após sucessivas quedas, o preço do suíno voltou a subir nos frigoríficos de São Paulo. A arroba do animal chegou a ser comercializada por até R$ 40. Na média, o valor ficou em R$ 38. A melhora nas vendas nos últimos dias e o mercado ajustado explicam a alta nos preços.

com KARLA DOMINGUES


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