São Paulo, terça-feira, 03 de julho de 2007

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

PREÇO COMPENSA
Os bons preços da soja no mercado internacional podem compensar a perda dos sojicultores brasileiros com o real valorizado. Com isso, deve haver recuperação da área plantada com a oleaginosa na safra 2007/8. A avaliação é de Anderson Galvão, especialista em soja da consultoria Céleres, de Uberlândia (Minas Gerais).

COMO FICOU
A safra 2006/7 de soja ficou em 59 milhões de toneladas. É o que aponta o mais recente acompanhamento de safra da consultoria Céleres. Esse volume supera em 6,6% o obtido na safra 2005/6.

PRODUTIVIDADE
Galvão afirma que a pesquisa da Céleres indicou produtividade de 2.834 quilos na safra 2006/7, 14,2% acima do volume registrado no período anterior. A área cultivada foi de 20,8 milhões de hectares.

LANÇAMENTO
Conforme pedido feito no mês passado na Comissão de Valores Mobiliários, o frigorífico Minerva deve colocar 24 milhões de ações no mercado. O início de operação na Bovespa está previsto para o dia 20 deste mês.

ABAIXO DO PREVISTO
A Céleres está revisando as exportações de milho para 7,3 milhões de toneladas neste ano. Se confirmado, o volume supera em 68% o de 2006, mas fica abaixo dos 8 milhões de toneladas da estimativa anterior.

LOGÍSTICA E PREÇOS
Leonardo Sologuren, especialista em milho na mesma consultoria, diz que a meta de 8 milhões de toneladas não será atingida porque um problema de logística e a conseqüente liquidação dos preços limitará as exportações.

CEREAIS
A alta de preços no mercado internacional -56% nos últimos 12 meses- e a baixa produção interna na última safra elevaram os gastos do país com as importações de trigo. No mês passado, os moinhos gastaram US$ 158 milhões, 72% a mais do que em junho de 2006, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

MERCADO AQUECIDO
As importações de adubos e fertilizantes se mantêm aquecidas e atingiram US$ 438 milhões no mês passado, 315% a mais do que em igual período do ano passado. Os dados foram divulgados ontem pela Secex.

PONTOS-CHAVE
Pratini de Moraes, ex-ministro da Agricultura e atual presidente da Abiec, diz que dois itens devem reger o agronegócio brasileiro: sanidade e tecnologia. A sanidade significa vendas no presente. Já a tecnologia é uma garantia de produção e de vendas no futuro.


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