São Paulo, quinta-feira, 03 de julho de 2008

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Concordata da GM é "possível", afirma banco

DA REDAÇÃO

A General Motors, um dos ícones da economia americana, precisa de uma injeção de capital de até US$ 15 bilhões para garantir a sua liquidez e pode até pedir concordata, segundo um analista do banco Merrill Lynch. A previsão fez com que as ações da maior montadora mundial atingissem seu menor nível em mais de 50 anos.
Segundo a instituição financeira, a concordata da GM "não é impossível se o mercado continuar a se deteriorar e não for levantado um incremento significativo de capital". O analista do Merrill Lynch disse ainda que as "quedas dramáticas" nas vendas de veículos nos Estados Unidos devem prosseguir no ano que vem.
As ações da GM caíram 15,1% ontem, terminando o pregão sendo negociadas a US$ 9,98. Foi a primeira vez desde setembro 1954 que a cotação dos papéis da montadora ficou abaixo de US$ 10. Anteontem, eles tinham subido 2,17%, com a avaliação dos investidores de que a queda de 18% nas vendas de veículos em junho nos EUA não tinha sido tão ruim quanto o resultado esperado.


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