São Paulo, quinta-feira, 03 de julho de 2008

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Licitações para o pré-sal se iniciam ainda neste ano

DA SUCURSAL DO RIO

Se o conjunto da indústria de bens de capital deve experimentar leve desaceleração, como indica o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), um setor específico se prepara para decolar: o de máquinas e equipamentos para exploração de petróleo.
Ontem, a Petrobras anunciou que vai realizar neste semestre a maior parte das licitações das plataformas que serão usadas no promissor campo de Tupi, na área do pré-sal, na bacia de Santos.
"Vamos começar pelos cascos [das plataformas]. Serão cascos novos, produzidos em série, para ganharmos na escala", disse Pedro José Barusco, gerente-executivo de engenharia da Petrobras.
Os cascos são a base das plataformas de exploração- e são muito semelhantes aos cascos de navios. Aliás, geralmente a Petrobras adapta cascos de navios usados para construir suas plataformas.
Mas na exploração do pré-sal o sistema vai mudar: serão construídos cascos no dique-seco de Rio Grande (RS), ideais para plataformas com maior capacidade de produção, armazenamento e transferência de petróleo em alto-mar. Segundo Barusco, a primeira encomenda já será expressiva: de 5 a 10 plataformas. Outra novidade será a produção em série. Até aqui, a empresa licitava cada plataforma individualmente.


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