São Paulo, sexta-feira, 03 de julho de 2009

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Venda de caminhão tem queda de 20% no 1º semestre

DA REDAÇÃO

Ao contrário dos automóveis, que recuperaram as vendas após a redução do IPI, o segmento de caminhões ainda não respondeu ao estímulo fiscal do governo federal e fechou o primeiro semestre com queda de 20% no confronto com igual período do ano anterior.
Em junho, a redução foi de 20,3% nesse comparativo, segundo a Fenabrave (federação das concessionárias). Para o presidente da entidade, Sergio Reze, não é possível comparar o impacto da diminuição do tributo nos dois casos. "O automóvel é uma compra feita por emoção; a do caminhão é uma decisão racional."
Em dezembro, o governo reduziu a alíquota do IPI de caminhões de 5% para zero. Nesta semana, o benefício foi mantido até o final do ano, mas sem a ampliação gradual que será adotada para os automóveis.
Flávio Benatti, presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, afirma que houve queda de até 40% na carga transportada em alguns segmentos no primeiro semestre.
"O transporte de cargas sente imediatamente o desaquecimento da economia, o que desestimula a ampliação ou a renovação da frota." Sobre o frete, ele lembra que sempre há pressão por redução quando há queda no volume transportado, mas afirma que "não há gordura para queimar". "O mercado hoje está trabalhando na margem do custo." (TATIANA RESENDE)



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