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Venda de caminhão tem queda de 20% no 1º semestre
DA REDAÇÃO
Ao contrário dos automóveis,
que recuperaram as vendas
após a redução do IPI, o segmento de caminhões ainda não
respondeu ao estímulo fiscal do
governo federal e fechou o primeiro semestre com queda de
20% no confronto com igual
período do ano anterior.
Em junho, a redução foi de
20,3% nesse comparativo, segundo a Fenabrave (federação
das concessionárias). Para o
presidente da entidade, Sergio
Reze, não é possível comparar o
impacto da diminuição do tributo nos dois casos. "O automóvel é uma compra feita por
emoção; a do caminhão é uma
decisão racional."
Em dezembro, o governo reduziu a alíquota do IPI de caminhões de 5% para zero. Nesta
semana, o benefício foi mantido até o final do ano, mas sem a
ampliação gradual que será
adotada para os automóveis.
Flávio Benatti, presidente da
Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística,
afirma que houve queda de até
40% na carga transportada em
alguns segmentos no primeiro
semestre.
"O transporte de cargas sente
imediatamente o desaquecimento da economia, o que desestimula a ampliação ou a renovação da frota." Sobre o frete, ele lembra que sempre há
pressão por redução quando há
queda no volume transportado,
mas afirma que "não há gordura para queimar". "O mercado
hoje está trabalhando na margem do custo."
(TATIANA RESENDE)
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