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ACORDO
Mudanças foram acertadas com o FMI
Revisão de metas vai ser divulgada na 2ª
da Sucursal de Brasília
O Ministério da Fazenda deve divulgar na próxima segunda-feira o
novo memorando de política econômica acertado com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Esse documento inclui as mudanças acertadas na segunda revisão do acordo assinado com o
Fundo Monetário no final do ano
passado.
A estimativa de superávit da balança comercial deve ficar em US$
4 bilhões -era de US$ 11 bilhões
na primeira revisão do acordo,
concluída em março, depois da
adoção do regime de câmbio flutuante.
As metas de inflação para este
ano também serão menores, conforme já divulgado.
No caso da inflação medida pelo
IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas, a previsão para este ano é de
12% contra os 16,8% estimados
inicialmente.
Embora não incluída de maneira
explícita no acordo, a inflação média dos indicadores de preço ao
consumidor cairá de 11% para 8%
em 99.
A queda do PIB (Produto Interno Bruto, que mede a soma das riquezas produzidas no país) deverá
ficar próxima de 1%.
Na revisão anterior, estava prevista uma queda entre 3,5% e 4%
do PIB.
O memorando também terá as
novas regras para o Banco Central
intervir no mercado de câmbio
usando parte do empréstimo de
US$ 41,5 bilhões que o Brasil negociou com o FMI no ano passado.
FMI
O FMI divulgou nota ontem informando que irá submeter ao
Conselho de Administração da
instituição, com a recomendação
de aprovação, a última revisão do
programa de ajuste econômico feita com o governo brasileiro.
O FMI informa que a nova carta
de intenções e o memorando de
entendimento elaborados pela diretoria do Fundo com o Brasil refletem a atual situação macroeconômica brasileira, muito mais favorável do que projetada inicialmente.
A nota do Fundo iria ser divulgada juntamente com todo o programa do Fundo, que deveria ter sido
anunciado ontem em Brasília.
Como o governo brasileiro suspendeu a divulgação, o Fundo Monetário decidiu soltar a nota separadamente.
Colaborou Marcio Aith, de Washington
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