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EXUBERÂNCIA
Desemprego vai a 4,3% em junho
Juro alto faz Bolsa de NY bater recorde
de Nova York
O índice Dow Jones, que reúne as
30 ações mais negociadas na Bolsa
de Nova York, bateu ontem um
novo recorde, fechando a 11.139,24
pontos, alta de 72,82 pontos
(0,66%).
O recorde anterior de pontos
aconteceu no último dia 13 de
maio, quando o índice fechou a
11.107,19 pontos. Na semana, a Bolsa subiu 586,68 pontos.
Os investidores ainda estão animados com a notícia de que o Fed
(banco central dos EUA) não pretende aumentar os juros no futuro
próximo, além do aumento feito
na última quarta-feira.
A atitude do Fed, de subir os juros de empréstimos interbancários
apenas de 4,75% para 5% ao ano,
foi interpretada pelos investidores
como um sinal de que a economia
americana vai continuar a crescer
sem inflação.
Outros índices também bateram
recordes de pontos ontem. O Nasqad (com empresas de tecnologia)
subiu 1,29% e fechou em 2.471,02
pontos. O Standard & Poor's 500
subiu 0,74% e fechou em 1.391,22.
Pleno emprego
Ontem, a sensação de que a economia norte-americana continuará crescendo sem gerar inflação foi
reforçada pela divulgação de que o
desemprego subiu de 4,2% para
4,3% da PEA (População Economicamente Ativa) de maio para junho. A PEA dos EUA é formada
por 139,4 milhões de pessoas.
O aumento significa uma menor
pressão dos salários sobre os preços.
No total, 5,98 milhões de de norte-americanos estão sem ocupação, o que, porém, é considerado
como estado de pleno emprego.
A economia norte-americana
conseguiu criar 268 mil novas vagas no mês passado, acima dos 200
mil novos empregos estimados por
economistas.
O salário horário médio do trabalhador subiu 0,4% em junho para US$ 13,23, o que indica que os
custos das empresas com seus empregados estão sob controle. Isso
também afasta a possibilidade de
inflação.
Os EUA estão em seu nono ano
de expansão e continuam a dar sinais de forte crescimento.
De acordo com dados da OCDE
(Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico), o
país deve registrar crescimento de
3,6% neste ano, muito acima da taxa de expansão prevista para a
União Européia, que é de 2,1%.
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