|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Gasto com bancos falidos nos EUA dispara
DA REDAÇÃO
As sucessivas quebras de
bancos nos Estados Unidos
neste ano já custaram à FDIC
(Federal Deposit Insurance
Corporation, órgão garantidor
dos depósitos bancários do
país) US$ 25 bilhões, e autoridades estimam que o valor suba
para US$ 100 bilhões até 2013.
A FDIC garante todos os depósitos em dinheiro inferiores
a US$ 250 mil de 8.100 instituições financeiras no país. Se um
banco protegido pela FDIC
quebra, o depositante recebe
indenização até esse valor.
Só neste ano, 115 bancos faliram no país -nove instituições
cerraram as portas na última
sexta, volume recorde para um
só dia durante a crise. A maior
marca antes disso foi atingida
na crise do sistema de poupança e empréstimo dos EUA em
1989, com 534 falências.
Em 2008, quando o país já
enfrentava os efeitos da atual
crise de crédito, 25 bancos foram fechados no país.
Se não for revertida, a concordata do centenário banco
CIT Group (que não possui relação com o quase homônimo
Citigroup), anunciada anteontem, pode engrossar a lista e
aprofundar os gastos da FDIC.
Em seu pedido de concordata, o
CIT informou ter US$ 71 bilhões em ativos e US$ 64,9 bilhões em dívidas.
Para refazer o caixa, a FDIC
está cobrando dos segurados
pagamentos adiantados de cerca de US$ 45 bilhões em prêmios que deveriam ser quitados pelos próximos três anos.
Segundo a FDIC, 416 bancos
estão em situação de risco no
país, maior índice desde 1994.
Demissões na Europa
O britânico Royal Bank of
Scotland, que tem 70% de seus
ativos em propriedade do governo, anunciou ontem que
cortará 3.700 empregos em
agências no Reino Unido nos
próximos dois anos. Órgãos reguladores da União Europeia
cobram que o banco venda parte de sua operação deficitária.
Com agências internacionais
Texto Anterior: G20 discute "reforma do mundo" Próximo Texto: Petróleo: RJ e ES querem diminuir royalties para a União Índice
|