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ANO DO DRAGÃO
Aplicações com potencial de alto retorno envolvem mais riscos
Fundos cambiais rendem 50% no ano
DA REPORTAGEM LOCAL
O investidor que tem se decepcionado com a baixa rentabilidade da poupança neste ano pode
estar tentado a abrir mão da segurança para tentar resultados mais
satisfatórios.
Não faltam opções no mercado
financeiro para quem quer aceitar
correr riscos maiores. Cabe ao
gestor de cada instituição financeira aconselhar o cliente sobre
qual aplicação se ajusta melhor a
seu perfil e suas ambições.
Os fundos cambiais são uma
boa opção se há perspectiva de alta do dólar. No ano, esses fundos
acumulam ganho em torno de
50%. Mas, se o dólar começa a se
desvalorizar, o investidor pode
amargar perdas.
O investimento em fundos de
ações traz alto grau de risco. Se é
possível ganhar muito em pouco
tempo, os recursos aplicados em
ações podem evaporar em igual
velocidade. Em outubro a Bovespa subiu 18%. Já no ano, a Bolsa
tem perdas de 21%. Por isso, os
gestores costumam recomendar
ações para quem pretende deixar
recursos aplicados por um período longo, estando preparado para
as bruscas oscilações da Bolsa.
Um produto que começa a ganhar espaço no mercado são os
fundos que seguem índices de inflação, especialmente o IGP-M. A
alta dos preços nas últimas semanas tem tornado esses fundos
uma opção bastante rentável.
Uma outra alternativa são os
CDBs (Certificados de Depósitos
Bancários). Ao comprar um CDB,
o cliente empresta uma quantia
ao banco, que se compromete a
devolvê-la ao final de determinado prazo acrescida de uma taxa de
juro. O maior risco é de o banco
quebrar. A rentabilidade de um
CDB depende do banco e do volume aplicado. Na média, o CDB
tem rendido mensalmente algo
em torno de 1,4%.
De vedete a vilão após a exigência da marcação a mercado imposta pelo governo em maio, os
fundos DI dão até o momento ganho superior à poupança. No ano,
até o fim de novembro, os DI acumularam alta, na média, de 15%.
Esses fundos têm como referência
a oscilação dos juros. Os recentes
aumentos das taxas de juros acabam favorecendo os investidores
que seguem no DI.
Atrelados aos juros, há também
os fundos de renda fixa. Eles têm
sua rentabilidade amarrada a juros prefixados, especialmente de
títulos públicos que os compõem.
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