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Família de fundadores faz sorteio para enviar jovens a "programa de integração'
DA ENVIADA ESPECIAL A KALININGRADO
O estudante de administração Roberto Fontana, 23, e seu
primo de 28 anos de idade, que
pede para não ser identificado,
poderiam ser dois jovens sortudos viajando semana passada
por Milão (Itália) e Kaliningrado (Rússia) graças a um sorteio.
Articulados, descolados, conversando sobre carros, faculdade e baladas, os dois seriam típicos jovens de classe média alta paulistana não fosse por um
detalhe: são herdeiros da Sadia.
Os dois fazem parte do programa conhecido como Family
Office, criado há dois anos como uma evolução do processo
de governança familiar da Sadia. Nele, cerca de 40 pessoas
da quarta geração reúnem-se
para conhecer mais de perto a
multinacional de capital aberto
fundada pelos antepassados.
A viagem à Europa foi ganha
num sorteio ao qual concorreram os participantes mais assíduos do programa. Na disputa,
duas vagas para ver de perto a
primeira fábrica no exterior.
Além de reuniões que acontecem seis vezes por ano, às
quais especialistas das mais diversas áreas são convidados, há
comitês em que os acionistas
familiares participam. Fontana
faz parte do comitê de memória, que pretende resgatar as
origens da empresa.
Apesar de ser hoje estagiário
no departamento de marketing
da Sadia, ele sabe que não será
efetivado após se graduar. São
as regras de governança, que
impedem familiares de fazer
parte da gestão, a menos que tenham pós-graduação em universidades renomadas, experiência de dois anos em companhia de porte semelhante e experiência profissional no exterior, entre outros quesitos.
(CB)
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