São Paulo, segunda-feira, 03 de dezembro de 2007

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Família de fundadores faz sorteio para enviar jovens a "programa de integração'

DA ENVIADA ESPECIAL A KALININGRADO

O estudante de administração Roberto Fontana, 23, e seu primo de 28 anos de idade, que pede para não ser identificado, poderiam ser dois jovens sortudos viajando semana passada por Milão (Itália) e Kaliningrado (Rússia) graças a um sorteio. Articulados, descolados, conversando sobre carros, faculdade e baladas, os dois seriam típicos jovens de classe média alta paulistana não fosse por um detalhe: são herdeiros da Sadia.
Os dois fazem parte do programa conhecido como Family Office, criado há dois anos como uma evolução do processo de governança familiar da Sadia. Nele, cerca de 40 pessoas da quarta geração reúnem-se para conhecer mais de perto a multinacional de capital aberto fundada pelos antepassados.
A viagem à Europa foi ganha num sorteio ao qual concorreram os participantes mais assíduos do programa. Na disputa, duas vagas para ver de perto a primeira fábrica no exterior.
Além de reuniões que acontecem seis vezes por ano, às quais especialistas das mais diversas áreas são convidados, há comitês em que os acionistas familiares participam. Fontana faz parte do comitê de memória, que pretende resgatar as origens da empresa.
Apesar de ser hoje estagiário no departamento de marketing da Sadia, ele sabe que não será efetivado após se graduar. São as regras de governança, que impedem familiares de fazer parte da gestão, a menos que tenham pós-graduação em universidades renomadas, experiência de dois anos em companhia de porte semelhante e experiência profissional no exterior, entre outros quesitos. (CB)


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