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Petros quer
participar de
capitalização
DA SUCURSAL DO RIO
A Petros, fundo de pensão
da Petrobras, vai entrar na
capitalização da Petrobras
no montante necessário para
não diluir sua participação
no capital da empresa, hoje
de 0,35%. Segundo o presidente do fundo, Wagner Pinheiro, "não há motivo para
não estar no processo".
"O projeto [do pré-sal, a
que se destinam os recursos
da capitalização] é viável e,
dentro da faixa máxima que
se espera, temos condições
para participar", disse Pinheiro, durante encontro do
fundo de pensão Previ, do
Banco do Brasil, sobre práticas de responsabilidade social. Ele não revelou, porém,
qual faixa de investimentos é
estimada pela Petros.
A capitalização é o processo em que empresas emitem
novas ações a serem compradas, primeiramente, pelos
acionistas, na proporção da
participação que cada um detém na empresa. Se sobrarem ações, passam a ser oferecidas ao mercado.
Superelétrica
Pinheiro disse que a Petros
quer estar presente no leilão
da usina hidrelétrica de Belo
Monte, por meio da empresa
paulista CPFL. O fundo detém 2,8% de participação no
capital da empresa, equivalente a cerca de R$ 600 milhões do capital social.
"A Petros quer entrar junto da CPFL dando suporte,
caso a empresa precise na
hora em que a participação
em algum consórcio exigir
aporte de capital."
Pinheiro nega ter conhecimento de discussões sobre a
participação de fundos e do
BNDES para a criação de
uma superelétrica.
Reportagem da Folha publicada na segunda revelou
que o governo lidera discussão para criar uma grande
empresa do setor, com recursos do BNDES e de fundos de pensão. A CPFL, uma
das maiores distribuidoras
do país e que tem como sócios Petros e Previ, seria o
cabeça. "Há mais boatos do
que fatos nessa história."
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