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Bernanke defende a ajuda ao Bear Stearns
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos
EUA), Ben Bernanke, defendeu
a ajuda do órgão ao Bear
Stearns -o quinto maior banco
de investimento do país, que
enfrentou rumores de falência
devido à crise financeira.
Em março, o Fed concedeu
empréstimo de US$ 29 bilhões
ao JPMorgan, para a compra do
banco. Bernanke foi convocado
pelo Senado para esclarecer a
operação em um momento de
avaliação sobre a modernização da regulação financeira.
"Nós julgamos que uma repentina e desordenada quebra
do Bear traria conseqüências
imprevisíveis, mas severas, em
todo o sistema financeiro e na
economia", disse Bernanke.
Segundo ele, é justo dizer que
o Fed salvou o mercado financeiro por meio da ajuda ao Bear
Stearns, mesmo que o banco
não tenha sido beneficiado do
salvamento. "Se for dito que
salvamos o mercado em geral,
acho que é verdade."
A decisão do Fed teria sido
outra, de acordo com Bernanke, se as condições econômicas
não fossem tão frágeis.
O presidente do Fed de Nova
York, Timothy Geithner -também presente à sessão de explicações-, teve a mesma posição,
mas disse que é preciso aumentar a regulação sobre as empresas financeiras de Wall Street
para impedir que outros bancos precisem de ajuda semelhante à dada ao Bear Stearns.
Ainda houve depoimentos do
secretário de Finanças Domésticas do Tesouro, Robert Steel,
e o presidente da SEC (equivalente à CVM), Christopher Cox.
Ainda ontem, Alan Schwartz,
presidente do Bear Stearns,
disse que o banco poderia ter
sobrevivido à crise se o Fed tivesse agido antes e por meio de
empréstimos aos bancos de investimento.
Com agências internacionais
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