DA REDAÇÃO

Em um ano em que o petróleo alcançou a sua maior cotação no mercado internacional, chegando a US$ 78, a Venezuela viu o investimento estrangeiro cair de US$ 2,583 bilhões, em 2005, para um fluxo negativo de US$ 543 milhões, no ano passado.
Mas, segundo a Cepal, a queda não está relacionada com as medidas estatizantes do presidente Hugo Chávez para o setor petrolífero, e sim com contratos da PDVSA, a estatal do setor. Ainda assim, o organismo não descarta que elas venham a influenciar os investimentos nos próximos anos.
O mesmo acontece com a Bolívia, que anunciou a nacionalização do setor de gás em maio do no ano passado. Ainda assim, o IED cresceu, de -US$ 242 milhões para US$ 237 milhões.
A Argentina também teve queda na entrada de investimentos vindos de fora. Eles caíram de US$ 5,008 bilhões, em 2005, para US$ 4,809 bilhões no ano passado.
De acordo com a Cepal, um dos fatores que prejudicaram a entrada do IED na Argentina foi a falta de clareza nos contratos.


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