DO ENVIADO A XANGAI

O Brasil gastou US$ 35 milhões em seu pavilhão da Expo Xangai para tentar mostrar o que é o país. O desafio ficou por conta de filmes produzidos pela O2, do cineasta Fernando Meirelles, em telas interativas.
Logo na entrada, um telão gigante exibe cenas de uma partida de futebol. Num primeiro ambiente são exibidas imagens de cidades brasileiras. Em seguida, uma tela de 140 graus mostra novamente tomadas de partidas de futebol e do Carnaval de diferentes regiões.
A atração principal, no centro do pavilhão, é um cubo suspenso a dois metros do chão em que se projetam cenas da rotina de quatro brasileiros: um agricultor, um engenheiro aeronáutico, uma artista plástica e um químico. Por meio de situações cotidianas, transmite-se a imagem de um país tecnológico, que explora petróleo em águas profundas e constrói aviões comerciais.
Mas o que causou furor foi uma brincadeira interativa em que os visitantes podem compor tipos brasileiros a partir de imagens avulsas (cabeça, troncos e membros) escolhidas com toques na tela. A diversão dos visitantes do pavilhão era obter o resultado mais inusitado, misturando partes masculinas e femininas.
Em 3 de junho, dia escolhido pela organização da Expo Xangai como dia oficial do Brasil, estuda-se levar jogadores de futebol para um evento no pavilhão. (JW)


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