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São Paulo, quarta-feira, 04 de junho de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Agência de risco melhora nota da dívida externa brasileira e ajuda moeda americana a cair 1,17%

Dólar recua e fecha vendido a R$ 2,945

DA REPORTAGEM LOCAL

O dólar voltou a recuar após dois dias de alta. A moeda norte-americana fechou com desvalorização de 1,17%, vendida a R$ 2,945 no fim dos negócios.
A agência de classificação de risco Fitch Ratings melhorou a nota dos papéis da dívida brasileira, o que ajudou a manter o bom humor do mercado. A notícia trouxe de volta às mesas de operações dos bancos os rumores de que o governo prepara uma nova emissão de títulos públicos no mercado internacional para aproveitar o bom momento.
A reação dos C-Bonds, títulos da dívida externa mais negociados, só não foi mais positiva porque os papéis já estão em um nível muito elevado, segundo analistas. Os C-Bonds encerraram os negócios com valorização de 0,71%, vendidos a US$ 0,8988.
O anúncio da captação de mais US$ 150 milhões em recursos externos pelo Bradesco também colaborou para manter o dólar em níveis mais baixos. A moeda dos EUA foi vendida em baixa durante todo o dia.
Quando há captações privadas ou públicas de recursos no exterior, a pressão sobre o câmbio tende a diminuir. Essas operações representam, na prática, a entrada de mais dólares no mercado.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), a cotação do dólar no contrato de prazo mais curto voltou a ficar abaixo dos R$ 3,00. No contrato com vencimento em julho, a moeda norte-americana fechou cotada a R$ 2,991, com recuo de 1,30%.

Bolsa
O volume de negócios na Bolsa de Valores de São Paulo foi menor ontem que o registrado nos últimos dias. O giro do pregão ficou em R$ 624,7 milhões. A Bovespa registrou pequena alta de 0,92%.
O destaque de alta ficou com as ações preferenciais da Ipiranga Petroquímica, que tiveram valorização de 6,3%. Os papéis foram favorecidos pela renegociação de uma dívida da empresa.
Os investidores optaram por realizar rapidamente lucros com as ações da Klabin e da Aracruz. Os papéis das empresas haviam liderado as altas na Bolsa na segunda-feira. Ontem, estiveram entre as quatro maiores baixas.
O papel PNB da Klabin encerrou o pregão com queda de 2,9%. As ações preferenciais da Aracruz fecharam ontem com desvalorização de 2,1%.


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