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MERCADO FINANCEIRO
Agência de risco melhora nota da dívida externa brasileira e ajuda moeda americana a cair 1,17%
Dólar recua e fecha vendido a R$ 2,945
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar voltou a recuar após
dois dias de alta. A moeda norte-americana fechou com desvalorização de 1,17%, vendida a
R$ 2,945 no fim dos negócios.
A agência de classificação de risco Fitch Ratings melhorou a nota
dos papéis da dívida brasileira, o
que ajudou a manter o bom humor do mercado. A notícia trouxe
de volta às mesas de operações
dos bancos os rumores de que o
governo prepara uma nova emissão de títulos públicos no mercado internacional para aproveitar
o bom momento.
A reação dos C-Bonds, títulos
da dívida externa mais negociados, só não foi mais positiva porque os papéis já estão em um nível
muito elevado, segundo analistas.
Os C-Bonds encerraram os negócios com valorização de 0,71%,
vendidos a US$ 0,8988.
O anúncio da captação de mais
US$ 150 milhões em recursos externos pelo Bradesco também colaborou para manter o dólar em
níveis mais baixos. A moeda dos
EUA foi vendida em baixa durante todo o dia.
Quando há captações privadas
ou públicas de recursos no exterior, a pressão sobre o câmbio
tende a diminuir. Essas operações
representam, na prática, a entrada de mais dólares no mercado.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), a cotação do dólar no contrato de prazo mais curto voltou a ficar abaixo dos
R$ 3,00. No contrato com vencimento em julho, a moeda norte-americana fechou cotada a
R$ 2,991, com recuo de 1,30%.
Bolsa
O volume de negócios na Bolsa
de Valores de São Paulo foi menor
ontem que o registrado nos últimos dias. O giro do pregão ficou
em R$ 624,7 milhões. A Bovespa
registrou pequena alta de 0,92%.
O destaque de alta ficou com as
ações preferenciais da Ipiranga
Petroquímica, que tiveram valorização de 6,3%. Os papéis foram
favorecidos pela renegociação de
uma dívida da empresa.
Os investidores optaram por
realizar rapidamente lucros com
as ações da Klabin e da Aracruz.
Os papéis das empresas haviam
liderado as altas na Bolsa na segunda-feira. Ontem, estiveram
entre as quatro maiores baixas.
O papel PNB da Klabin encerrou o pregão com queda de 2,9%.
As ações preferenciais da Aracruz
fecharam ontem com desvalorização de 2,1%.
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