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NEGÓCIOS
Fusões e aquisições têm alta em 2006
VINICIUS ABBATE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com a realização de 145
acordos, o número de fusões e aquisições no Brasil
no segundo trimestre de
2006 cresceu 56% em relação ao mesmo período
em 2005, quando chegou a
93. Na comparação com o
primeiro trimestre deste
ano, o crescimento é de
79%.
Os dados foram divulgados pela KPMG Corporate
Finance. Segundo um dos
sócios da consultoria,
Cláudio de Leoni Ramos,
"se se mantiver o ritmo
das negociações para o segundo semestre, será o recorde de operações desde
o início do Plano Real,
quando, em 1997, foram
realizadas 372 transações".
As fusões estão concentradas principalmente nos
setores de energia e tecnologia, indústria de alimentos, bebidas e tabaco e petroquímico.
O professor de direito
econômico da FGV (Fundação Getulio Vargas) Alexandre Motonaga explica
que o aumento das fusões
nessas áreas se deve "à necessidade de investimentos de tecnologia de ponta
nesses setores. Com a fusão, as pequenas empresas
obtêm ganhos tecnológicos e de escala para maior
competitividade".
O problema, alerta, é a
"concentração de mercado". "Para o mercado de
concorrência, as fusões e
aquisições são negativas
na medida em que se monopoliza o controle de
preços ao consumidor."
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