São Paulo, terça-feira, 04 de julho de 2006

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NEGÓCIOS

Fusões e aquisições têm alta em 2006

VINICIUS ABBATE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com a realização de 145 acordos, o número de fusões e aquisições no Brasil no segundo trimestre de 2006 cresceu 56% em relação ao mesmo período em 2005, quando chegou a 93. Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o crescimento é de 79%.
Os dados foram divulgados pela KPMG Corporate Finance. Segundo um dos sócios da consultoria, Cláudio de Leoni Ramos, "se se mantiver o ritmo das negociações para o segundo semestre, será o recorde de operações desde o início do Plano Real, quando, em 1997, foram realizadas 372 transações".
As fusões estão concentradas principalmente nos setores de energia e tecnologia, indústria de alimentos, bebidas e tabaco e petroquímico.
O professor de direito econômico da FGV (Fundação Getulio Vargas) Alexandre Motonaga explica que o aumento das fusões nessas áreas se deve "à necessidade de investimentos de tecnologia de ponta nesses setores. Com a fusão, as pequenas empresas obtêm ganhos tecnológicos e de escala para maior competitividade".
O problema, alerta, é a "concentração de mercado". "Para o mercado de concorrência, as fusões e aquisições são negativas na medida em que se monopoliza o controle de preços ao consumidor."


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