São Paulo, terça-feira, 04 de julho de 2006

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Bolsa de SP lança índice para ações industriais

O INDX medirá desempenho das empresas na Bovespa

DA REPORTAGEM LOCAL

O pregão de ontem da Bovespa foi marcado pelo lançamento de mais um índice setorial. Ao lado de Itel (das empresas de telecomunicações) e do IEE (das de energia elétrica), a Bolsa passou a contar a partir de ontem com o INDX (Índice do Setor Industrial).
Segundo a Bovespa, a função do novo índice será medir o desempenho das ações mais representativas das indústrias de transformação listadas no mercado acionário doméstico.
O INDX resultou de uma parceria entre a Bolsa de Valores de São Paulo e a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Um total de 53 ações, representando 48 empresas de 14 diferentes setores, compõem a primeira carteira teórica do INDX. Foi levada em conta a liquidez (o volume de negócios) de cada ação para a composição do índice.
Quem tem maior peso é o setor de siderurgia, com 42,1% de participação. Logo atrás ficaram os setores de bebidas (17,2%), madeira e papel (11,7%), material de transporte (10,0%) e químico (4,7%).
Beneficiado pelo dia positivo do mercado acionário ontem, o INDX estreou com valorização de 2,04%.
Algumas ações que entraram para o índice tiveram um desempenho bastante positivo no primeiro semestre. Alguns exemplos: a ação ON (ordinária, com direito a voto) da Companhia Siderúrgica Nacional, que subiu 53% na primeira metade do ano; a PNA da Usiminas, que teve alta de 46% no período; e a PN da Gerdau, com valorização de 27%.
No primeiro semestre, o Ibovespa (principal índice da Bolsa) registrou alta de 9,5%.
O INDX é o nono índice da Bolsa. Sua carteira será reclassificada ao final de cada quadrimestre, vigorando para os períodos de janeiro a abril, maio a agosto e setembro a dezembro, seguindo o padrão dos demais índices da Bolsa.
Nessa primeira carteira teórica do novo índice, levando-se em consideração o peso individual de cada uma das 53 ações, a preferencial da AmBev é que apareceu com maior peso (14,4%). Em seguida, ficaram as ações preferenciais da Gerdau (8,7%), as ordinárias da Companhia Siderúrgica Nacional (8,5%), as ordinárias da Embraer (8,2%) e as ações preferenciais tipo "A" da Usiminas (7,2%).


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