São Paulo, quinta-feira, 04 de setembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

RUIM PARA O BRASIL
Está em vigor a taxa de 150% sobre as exportações chinesas de nitrogenados e de amônia. A taxa do fosfato é de 100%. O pior para o Brasil é que essas taxas vigorarão até o final do ano. O prazo anterior era até novembro.

LEILÕES DE ARROZ
Ontem, na Expointer, governo e setor acertaram a realização de leilões quinzenais do produto. Os três primeiros estão marcados para dias 16 e 30 deste mês e início da segunda quinzenas de outubro. Ontem, o produto subiu 0,51% no Sul.

NÃO-TRANSGÊNICO
Para aproveitar melhor as oportunidades do mercado de produtos não-transgênicos, empresas processadoras de óleo, produtores de grãos não-modificados e certificadoras formaram uma associação.

FORTE QUEDA
Os produtores paulistas receberam 3,4% a menos pelos seus produtos em agosto do que em julho. Os produtos de origem vegetal lideraram, com queda de 4,63% no período.

QUEIMADAS
As queimadas, em decorrência de seca ou colheita da cana, dão muito trabalho à CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), que faz inspeções aéreas em 13 mil km de linha por ano e terrestres em 6.000 km para determinar as áreas a serem roçadas. Neste ano, os investimentos somam R$ 4,5 milhões e em 2009, R$ 4,8 milhões.

MAIS INVESTIMENTOS
Com a boa demanda do setor, a John Deere deve investir mais US$ 80 milhões nas fábricas de equipamentos agrícolas e na distribuição de peças no Brasil. Com isso, a empresa quer aumentar a produção de tratores e colheitadeiras e melhorar os serviços aos clientes.

SADIA AMPLIA
A Sadia vai destinar R$ 308 milhões para completar a segunda etapa do projeto Lucas do Rio Verde (MT), onde a empresa pretende abater 145 milhões de frangos e 2,5 milhões de suínos por ano.

ADM SOBE
A alta nas commodities e a participação maior no mercado fizeram bem às contas da ADM. Uma das maiores processadoras de grãos do mundo, a empresa ocupava a 14ª posição no ranking das exportadoras brasileiras em março, mas ocupou o 4º lugar em julho, com 2,4% das exportações totais do país.

OS NÚMEROS
Até julho, as exportações da ADM somam US$ 1,86 bilhão, mostra o Ministério do Desenvolvimento, 155% a mais do que em igual período de 2007. Com essa evolução, a empresa assumiu a 5ª posição no ano, atrás da Bunge, que exportou US$ 3 bilhões. Petrobras, Vale e Embraer lideram no período.


Texto Anterior: EUA: Partido quer fim da exigência de produção de álcool
Próximo Texto: Estratégia para elevar exportação terá R$ 34 bi
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.