São Paulo, quinta-feira, 04 de outubro de 2007

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Empresa não é monopolista, afirma Agnelli

DA SUCURSAL DO RIO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, disse ontem que é "fácil" acusar a companhia de monopolista depois de ela ter sido a única a apresentar proposta no leilão para a concessão de um trecho da ferrovia Norte-Sul.
"Registre-se aqui que somente nós aparecemos para disputar a Norte-Sul. Depois de pronto, fica fácil acusar a Vale de monopolista", disse.
A Vale do Rio Doce já opera o trecho construído da ferrovia. Para a expansão do corredor, a companhia ofertou R$ 1,4 bilhão.
O diretor de Assuntos Corporativos da Vale, Tito Martins, afirmou que o investimento da mineradora na ferrovia Norte-Sul será um "sucesso absoluto" no prazo de cinco a seis anos.
"Estamos vendo ocorrer hoje mais uma vez algo semelhante ao que ocorreu no passado. Os potenciais competidores da Vale decidiram não investir em logística. Foram esses investimentos que nos fizeram chegar aonde chegamos", declarou.
Na avaliação de Martins, a empresa assumiu riscos ao investir milhões em portos e ferrovias quando mais ninguém queria fazer esse tipo de investimento. "Quem corre risco ganha retorno."


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