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Novo boleto eletrônico chegará ao mercado no próximo dia 19
Bancos querem cortar 50% dos boletos impressos; procura pelo serviço é alta
DA REDAÇÃO
A partir do próximo dia 19, os
bancos colocam à disposição
dos clientes o DDA (Débito Direto Autorizado). O serviço,
uma espécie de boleto eletrônico, visa diminuir a impressão
de boletos bancários.
O DDA é opcional e deve ser
solicitado pelo cliente. A adesão não implica em débito automático das contas.
Cada banco definirá em quais
canais disponibilizará os boletos eletrônicos, entre eles a internet, o caixa eletrônico e o telefone. As tarifas serão definidas pelas instituições.
Num primeiro momento o
sistema será aplicado para o pagamento de mensalidades escolares, planos de saúde, condomínios e financiamentos de
imóveis e de veículos.
A meta da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) é reduzir a emissão de boletos impressos pela metade nos próximos anos. De acordo com a entidade, de janeiro a setembro
foram emitidos 2,4 bilhões de
unidades.
Integrante da comissão da
Febraban responsável pela implementação do novo sistema,
Marcelo Pereira avaliou que o
cadastramento de clientes interessados em aderir ao serviço, iniciado em junho, está acima das expectativas. Ele, no entanto, não revelou o número de
adesões até agora.
O crescente acesso dos clientes a serviços bancários via internet ou nos caixas eletrônicos
justifica a expectativa positiva
em relação ao DDA, disse Pereira. Dados da Febraban indicam que, desde 2000, o uso da
internet para a operação de serviços bancários cresceu 292%.
Já o acesso a caixas eletrônicos
para operações semelhantes
teve incremento de 57% em
igual período.
Cerca de 70 bancos, que detêm mais de 99,9% da cobrança
emitida no país, já aderiram ao
DDA para participar diretamente do sistema.
O valor dos investimentos do
setor financeiro para a implementação do serviço não foi
consolidado. Mas só a contratação da empresa de tecnologia
Tivit custou R$ 20 milhões.
Nos próximos nove anos, mais
R$ 77 milhões serão gastos.
No ano passado, o setor bancário aportou R$ 16,2 bilhões
em tecnologia.
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