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Gerdau paga US$ 104 mi por siderúrgica americana
Negócio é o 3º fechado nos
EUA pela empresa neste ano
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM PORTO ALEGRE
A Gerdau confirmou ontem a
compra de mais uma siderúrgica nos Estados Unidos, em uma
transação de US$ 104 milhões,
à vista. É o terceiro negócio fechado pela Gerdau no país em
2006. Antes, o grupo já havia
adquirido no país a processadora de sucata Fargo Iron and
Metal Company e a fabricante
de vergalhões Callaway Building Products.
As tratativas e a possibilidade
de aquisição da participação
majoritária da joint venture
formada entre a Pacific Coast
Steel e a Bay Area Reinforcing
já haviam sido anunciadas pelo
grupo gaúcho no último dia 18.
A empresa é uma das maiores
fornecedoras de aço cortado e
dobrado dos Estados Unidos
(especializada em serviços de
corte e dobra e montagem de
produtos de aço em diversos
projetos de construção na Califórnia e Nevada).
A empresa adquirida também foi, recentemente, incluída em uma lista da "Engineering New-Record", publicação
nacional líder em engenharia e
construção dos Estados Unidos, como uma das 50 maiores
nesse ramo no país.
Há, por parte da empresa,
quatro unidades de corte e dobra operando na Califórnia, incluindo San Diego, San Bernardino, Fairfield e Napa.
O negócio foi celebrado pela
subsidiária da Gerdau na América do Norte, a Gerdau Ameristeel Corporation.
Operação financeira
O grupo gaúcho anunciou
também que concluiu uma
operação de "senior liquidity
facility", no valor de US$ 400
milhões. A operação de crédito
diminui a exposição da empresa a riscos, já que garante o
acesso aos recursos mesmo em
caso de instabilidade no mercado de capitais.
A operação, de acordo com a
Gerdau, é uma importante ferramenta para melhorar a gestão do fluxo de caixa da empresa, já que reduz os riscos conjunturais.
A Gerdau é a empresa brasileira mais internacionalizada,
de acordo com um ranking elaborado pela Fundação Dom
Cabral (MG), divulgado no mês
passado.
Jorge Gerdau Johannpeter,
presidente do grupo, está sendo cogitado pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva para
ocupar um ministério da área
econômica, segundo apurou a
Folha. A pasta poderia ser ou a
da Fazenda, ou a do Desenvolvimento, ou a da Previdência.
A Folha tentou falar com o
empresário gaúcho, para saber
se aceitará eventual convite.
Em viagem, ele não respondeu.
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