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BC chinês promete novas medidas para conter inflação
DA BLOOMBERG
O banco central da China disse que adotará medidas adicionais neste ano para reduzir a
inflação e impedir o superaquecimento da economia do país -
a de crescimento mais acelerado entre as maiores do mundo.
O "arrocho da política monetária ajudará a impedir que a
economia passe por superaquecimento e que a alta dos
preços se dissemine"", afirmou
o banco central em comunicado ontem. O BC não especificou as medidas que adotará.
Altos líderes do governo chinês haviam concordado no mês
passado que os dois principais
riscos para o crescimento da
economia em 2008 são o superaquecimento e a inflação, que
provavelmente avançou ao ritmo mais acelerado dos últimos
11 anos em 2007. No ano passado, o banco central chinês elevou sua taxa de juros para empréstimos de um ano para o
maior patamar de nove anos e o
depósito compulsório que os
bancos têm de recolher ao BC
para o maior nível desde pelo
menos 1998.
O organismo está tentando
combater os efeitos do volume
de recursos gerado pelo superávit comercial recorde que
tem inundado a economia do
país. As reservas internacionais
da China, as maiores do mundo, aumentaram para US$ 1,46
trilhão no final de outubro do
ano passado.
O comunicado de ontem
omitiu quaisquer planos específicos referentes às políticas
para a moeda do país, o yuan, e
mencionou apenas que o BC
chinês "aprofundará o sistema
de gerenciamento do câmbio e
seguirá firmemente" implementando os planos para permitir que ela seja gradualmente
conversível em outras moedas
para a realização de investimentos, e não apenas para
transações comerciais.
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