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Mercado Aberto
guilherme.barros@uol.com.br
Estudo reprova ascensão de executivo "do lar"
Estar distante do local de trabalho, seja por férias, afastamento ou mesmo realizando as
atividades profissionais em casa, não é visto por executivos
como uma atitude saudável para a carreira.
"Telecommuters" -executivos que trabalham a distância,
mantendo comunicação informatizada- têm mais dificuldade de avançar na carreira do
que aqueles que trabalham em
escritórios tradicionais. Essa é
a conclusão de pesquisa feita
com executivos de 71 países pela Korn/Ferry International's.
Entre os entrevistados, 61%
acreditam que os "telecommuters" têm dificuldade de crescer
profissionalmente. A explicação para essa impressão, segundo Jairo Okret, sócio da
Korn/Ferry, está na ausência
de relações pessoais, o que impediria a avaliação.
"O comportamento de um
indivíduo pode ser percebido
pelo discurso por telefone, mas
alguns estilos ficam difíceis de
serem identificados sem contato pessoal."
Apesar disso, 48% afirmaram
que considerariam uma proposta de trabalho como "telecommuter". E 78% responderam que esse tipo de executivo
pode conseguir produtividade
semelhante ou superior aos
que trabalham no escritório.
As possíveis causas, segundo
Okret, são a flexibilidade de horário, a maior facilidade de concentração e a economia de tempo no trânsito, proporcionadas
pelo trabalho em casa.
Quando questionados sobre
a flexibilidade no trabalho, 46%
responderam que sua preferência era uma atividade com
horário flexível.
Já uma pausa para período
sabático ou férias prolongadas
divide opiniões. Para 28%, isso
é extremamente benéfico para
a carreira. Mas a parada é considerada um pouco prejudicial
na opinião de 22% dos executivos consultados.
Okret acredita que o "telecommuting" cria um novo elo
de ligação no trabalho, em que é
necessário confiar em atividades de profissionais que não
são vistos pessoalmente. "O telecommuting está para o trabalho assim como o chat está para
as relações pessoais", diz.
Consignado atinge R$ 1 bi no BB em janeiro
O Banco do Brasil registrou, em janeiro deste ano,
um número recorde em sua
linha de crédito consignado:
foi desembolsado R$ 1,075
bilhão no mês. No início de
2006, o banco havia contratado quase metade do valor,
cerca de R$ 470 milhões.
Com os contratos do último
mês, a carteira atingiu saldo
de R$ 8,5 bilhões.
Para o vice-presidente de
varejo e distribuição do banco, Aldemir Bendine, apesar
de a demanda por crédito ser
maior em janeiro -quando
há gastos que vão desde a
matrícula escolar a pagamento de impostos-, o número não foi surpreendente.
Segundo ele, o banco vem registrando uma escalada crescente na procura por este tipo de crédito.
"Em 2006, o Banco do Brasil cresceu 120% na carteira
[de crédito consignado], enquanto o restante do mercado expandiu 50%", diz o vice-presidente, que nega que os números de janeiro representem um "ressurgimento"
do crédito consignado.
Ele diz que nunca teve a
sensação de que o crédito
consignado estivesse em baixa. "Quando analisamos a relação entre crédito e PIB, não
temos essa percepção."
Para 2007, Bendine diz
que uma das prioridades do
Banco do Brasil é o crédito
consignado. Entre as vantagens, diz que o nível de inadimplência é baixíssimo.
GELADINHA
A Blockbuster Brasil e a
Coca-Cola acabam de criar a
ação "Vista sua Coca-Cola",
em que os clientes da rede
podem estampar as garrafas
com opções de arte criadas
pela agência JWThompson.
Empresas criam centro para idoso em São Paulo
A Partage, um dos sócios
do grupo Aché Laboratórios,
a Stan, que faz incorporação,
e outros três fundos de private equity nacionais, investiram R$ 45 milhões para
criar o Hiléa, um centro de
vivência para idosos.
O empreendimento, localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo, será inaugurado em julho. O complexo tem hospedagem, assistência, hospital de apoio,
reabilitação, consultórios
gerontológicos e lazer.
A idéia, segundo Cristiane
D'Andrea, diretora-presidente do Hiléa, "é prospectar clientes junto aos convênios médicos, que poderão
cobrir a parte hospitalar".
BLINDADOS
A presidência do Uruguai contratou uma empresa brasileira para fazer a blindagem de seus novos carros. A responsável é a Security Blindagem, comandada pelos sócios
Armando Fairbanks Lebeis, Fernando Galante e Walter
Wieland, que foi presidente da GM no Brasil. "Fechamos
três blindagens. Uma de um carro para uso pessoal do
presidente, outro, reserva, e o terceiro será usado para
comitiva", diz Lebeis. Até o fim de fevereiro, a empresa
abrirá uma nova unidade, sua primeira filial, em Recife.
"A idéia surgiu de um contato da Mercedes." O próximo
passo da expansão deve ser dado em 2008, com uma nova
filial, desta vez no Rio de Janeiro.
ALÉM MAR
Depois de concorrência
com cinco agências, a Fischer Portugal acaba de ganhar a conta da Honda Automóveis no país. A montadora já é atendida no Brasil
pela Fischer desde 2004.
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