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Aeroporto já foi alvo de operações do MPF e da PF
DA REPORTAGEM LOCAL
O aeroporto de Guarulhos já
foi alvo de operação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal para desarticular
suposto esquema de importação irregular, que teria o envolvimento de auditores fiscais da
alfândega da Receita Federal.
Em setembro de 2007, a Polícia Federal prendeu um auditor fiscal no aeroporto, sua ex-mulher, três funcionários e um
diretor de uma empresa que
vende produtos importados livres de impostos em aeroportos internacionais do país.
Essas pessoas são suspeitas
de participar de um esquema
em que o auditor recebia como
propina mercadorias da empresa que eram revendidas por
sua ex-mulher no interior do
Estado de São Paulo. Em troca
dos produtos, o auditor fornecia o "login" e a senha de acesso
ao sistema informatizado de
fiscalização da Receita Federal.
Com essas informações, funcionários da empresa praticavam os atos de fiscalização a
que a empresa deveria ser submetida pelo auditor, segundo
informou, na época, o Ministério Público Federal.
A denúncia oferecida pelo
Ministério Público Federal à
Justiça Federal de São Paulo foi
recebida pela juíza federal da 2ª
Vara de Guarulhos, Maria Isabel do Prado, no dia 28 de setembro do ano passado.
A Justiça Federal de São Paulo, informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que os
réus já foram interrogados. A
oitiva de testemunhas de acusação também já foi feita. A
próxima fase do processo será
ouvir as testemunhas de defesa. Entre os réus presos está o
auditor da Receita. Os nomes
dos envolvidos não foram divulgados, já que o processo está
sob segredo de Justiça.
Outras duas grandes operações da PF para desarticular
grupos suspeitos de atuarem de
forma ilegal em Guarulhos
ocorreram no fim de 2005.
Cerca de 600 policiais participaram em setembro de 2005
de duas operações em quatro
Estados (São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo)
para cumprir 60 mandados de
busca e apreensão e 50 mandados de prisão expedidos pela
Justiça Federal. As duas operações, chamadas de "Canaã" e de
"Overbox", pretendiam desarticular grupos que atuavam de
forma ilegal no transporte de
passageiros e de cargas no aeroporto de Guarulhos. Servidores
públicos eram corrompidos para evitar o recolhimentos de
impostos, segundo informou,
na época, a Polícia Federal.
(FF)
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