DA REDAÇÃO

As empresas privadas nos EUA fecharam 522 mil vagas no mês passado, segundo levantamento divulgado ontem, mostrando que os cortes no mercado de trabalho não perderam força neste início de ano. A economia não dá sinais de que saiu da recessão iniciada em dezembro de 2007.
O levantamento da consultoria ADP mostrou que as eliminações de vagas perderam força em janeiro na comparação com dezembro do ano passado (foram 137 mil cortes a menos), mas o dado não é nada animador, já que, se confirmado amanhã pelo governo, estará entre os dez piores resultados dos últimos 70 anos.
Nos últimos meses, as estimativas da ADP eram mais conservadoras que as do governo americano, mas, em dezembro, ela realizou uma mudança nos seus cálculos que fez com que apontasse um corte maior que o governo: 659 mil ante 524 mil. Mesmo assim, analistas continuam achando que o governo vai apontar um corte próximo ao da consultoria.
No mês passado, grandes empresas americanas anunciaram o fechamento de mais de 200 mil vagas, como a Circuit City, a segunda maior rede de lojas de eletrônicos do país e que demitiu 34 mil trabalhadores após pedir falência.
Apesar das demissões, o setor de serviços nos EUA mostrou uma pequena recuperação no mês passado. Responsável por cerca de 80% da atividade econômica do país, ele voltou a se contrair em janeiro, mas em um ritmo menos intenso do que no mês anterior, mostrou estudo da empresa ISM (Institute for Supply Management).


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