da Redação

As cadernetas de poupança fecharam fevereiro com os depósitos superando os saques em R$ 786 milhões, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central.
É a maior captação líquida positiva desde janeiro de 1998. O resultado não deixa de ser surpreendente, já que o redutor da TR deu um salto em fevereiro e achatou a rentabilidade da poupança em relação às demais aplicações. Em janeiro a captação fora negativa em R$ 266 milhões.
A maior captação líquida negativa em fevereiro foi dos FIFs de 60 dias, com menos R$ 2,2 bilhões. Em janeiro havia sido positiva em R$ 3,3 bilhões.
Já os CDBs prefixados ganharam R$ 5,3 bilhões em fevereiro, contra R$ 2 bilhões negativos em janeiro.
Fundos de ações e carteira livre apresentaram certa estabilidade entre depósitos e saques em fevereiro. Os FIFs de curto prazo perderam R$ 185 milhões e os de 30 dias ganharam R$ 116 milhões.
Os fundos de renda fixa de capital estrangeiro registraram captação negativa de R$ 248 milhões no mês passado, fechando com patrimônio líquido de R$ 2,6 bilhões (foram a R$ 9 bilhões antes da crise russa). Só em janeiro de 99 a saída alcançou quase R$ 2 bilhões. (GJC)

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