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PM cerca praça onde haveria ato
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Um dia depois dos confrontos
entre a Polícia Militar e os movimentos sociais de Minas, o ambiente voltou a ficar tenso ontem.
A Polícia Militar cercou a praça
em frente à Assembléia Legislativa, onde cerca de 2.000 pessoas
(números dos organizadores) se
reúnem desde sábado em um encontro que se contrapõe à reunião
anual do BID, em Belo Horizonte.
A PM negou que estivesse ali
para tentar intimidar. Na noite
anterior, uma nota da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
anunciava uma "grande caminhada intitulada "Em Minas não
se respira liberdade'".
Fortemente armados, os PMs
entraram na praça e foram recebidos com xingamentos e gritos.
Oficiais tentaram conversar com
os líderes dos movimentos, que
não quiseram papo. A PM, então,
deixou a praça e se manteve nas
imediações, de prontidão. Os oficiais disseram que respeitariam o
direito de manifestação, mas não
permitiriam vandalismo. A caminhada acabou não ocorrendo.
Dia anterior
Anteontem, quando iam para o
centro da cidade, manifestantes
do Movimento dos Atingidos por
Barragens e do MST (Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra) destruíram a recepção da
sede da Cemig.
Os manifestantes disseram que
foram agredidos pela PM e correram para a Cemig. Para a PM, a
destruição foi deliberada. No centro, ocorreu outro confronto. Nas
duas ocorrências, o número de feridos foi de ao menos 21. Os dez
presos já foram soltos.
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