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País deve ganhar mais 7,1 milhões de PCs até o fim do ano
DA REPORTAGEM LOCAL
Estão em funcionamento no
Brasil atualmente 32 milhões de
computadores. E, até o final do
ano, mais 7,13 milhões de unidades devem sair das prateleiras e
ser colocadas em uso. Isso é o que
informa a 17ª pesquisa anual sobre o mercado brasileiro de informática, desenvolvida pela FGV. O
principal objetivo desse tradicional estudo é dar um panorama de
como anda o mercado de tecnologia no Brasil.
Uma das previsões do estudo,
coordenado pelo professor Fernando S. Meirelles, dá conta de
que haverá um crescimento de
15% no mercado de PCs no Brasil
em 2006.
Segundo dados da pesquisa, em
2005, saíram das fábricas e chegaram a empresas e lares brasileiros
cerca de 6,2 milhões de máquinas.
A pesquisa foi realizada com
4.000 empresas de portes médio e
grande, que responderam a 1.630
perguntas.
Em média, as empresas brasileiras gastaram, até março de 2006,
com investimentos em tecnologia
da informação, 5,3% de seu faturamento líquido.
"A tendência é que, nos próximos 12 meses, haja um crescimento considerável no investimento a itens ligados à tecnologia
da informação", afirma o professor Meirelles.
Apesar das previsões de Meirelles, o custo anual por teclado
(CAPT, índice que leva em consideração os gastos e investimentos
totais no ano dividido pelo número de teclados) ficou estável, empacando em US$ 9.200. Entretanto, devido à queda do dólar, se for
considerado esse valor em reais,o
CAPT caiu 12%, para R$ 22.100.
Modernização
A pesquisa mostra claramente a
modernização do parque de microcomputadores instalados nas
empresas. Em 2003, os PCs baseados em processador Pentium 4
eram 29% do total. Os dados mais
recentes, de 2005/2006, indicam
um crescimento da participação
para 58% do total. "O que mais
me chamou a atenção nesse estudo foi verificar a maturidade do
processo de informatização dos
últimos 12 meses nas empresas
brasileiras", informa o professor
Meirelles. "As companhias do
país estão cada vez mais maduras,
se considerarmos estritamente o
ponto de vista tecnológico."
(SV)
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