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Ministro quer abater US$ 25 mi
DO ENVIADO ESPECIAL A SANTA CRUZ DE LA SIERRA
As negociações entre a Petrobras e o governo boliviano para a
transferência do controle acionário das duas principais refinarias
incluem um impasse sobre se foram pagos US$ 25 milhões em estoques de combustíveis quando
as plantas foram adquiridas por
US$ 102 milhões pela estatal brasileira, em 1999.
"Não esquecemos de comprar,
não", disse ontem o presidente da
Petrobras Bolívia, José Fernando
de Freitas. "Havia um inventário
de estoques, e isso faz parte do
preço. Quando compramos as refinarias, compramos as instalações e os estoques, inclusive o
produto que estava nos dutos."
Não é o que afirma o ministro
dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada. Anteontem, ele disse que
exigirá um "desconto" de US$ 25
milhões durante as negociações
para a aquisição compulsória de
pelos menos 51% das ações das
duas refinarias da Petrobras, as
maiores do país, localizadas em
Santa Cruz e Cochabamba.
"Não se levou em conta [durante a compra] os depósitos que havia de diesel, GLP e gasolina. Isso
soma aproximadamente US$ 25
milhões. O que significa que é
preciso descontar isso [agora]."
Soliz Rada disse que, caso não
haja um acordo com a Petrobras
durante o período de transição de
180 dias, haverá a expropriação
das refinarias, com o preço fixado
por uma auditoria.
(FM)
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