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MERCADO FINANCEIRO
Dólar subiu 0,5% ontem e fechou vendido a R$ 2,84; Bolsa teve valorização de 1,91% na semana
Juro futuro encerra semana em queda
DA REPORTAGEM LOCAL
O arrefecimento da inflação,
apontado nos últimos índices de
preços divulgados, fez as projeções de juros futuros recuarem
durante a semana. O movimento
mostra que cada vez ganha mais
força a perspectiva de cortes das
taxas de juros.
A cerca de 20 dias da reunião do
Copom (Comitê de Política Monetária) que decidirá o rumo dos
juros básicos, o contrato DI de
prazo mais curto fechou com taxa
de 25,23% ao ano. Há uma semana, esse contrato projetava taxa de
25,69% anuais. A taxa básica está
atualmente em 26%.
Para os próximos meses, a expectativa dos investidores também é de queda nas taxas. O contrato DI -que considera os negócios entre bancos- de janeiro encerrou ontem na BM&F (Bolsa de
Mercadorias & Futuros) com taxa de 22,29% anuais.
A semana também foi positiva
para o mercado acionário paulista. A Bolsa subiu 1,9% no período,
com 40 das 54 ações que formam
o Ibovespa em alta. Somente ontem, o ganho foi de 1,06%.
O movimento do pregão de ontem foi um dos piores do ano, ficando em apenas R$ 338 milhões.
O feriado que fechou as Bolsas
norte-americanas influenciou negativamente a movimentação na
Bovespa.
Quem mais subiu ontem foi a
ação preferencial da Net, com ganho de 7,1%. Na liderança das
perdas ficou Eletropaulo PN, com
baixa de 3%.
As ações da Embraer foram um
dos destaques negativos da semana. A suspensão de vendas de jatos da empresa fez suas ações preferenciais caírem 6,6%, e as ordinárias, 3,9% na semana.
O dólar encerrou os negócios de
ontem vendido a R$ 2,84. A alta
da moeda ontem foi de 0,50%. A
recente valorização do dólar (na
quinta a alta foi de 0,28%) foi motivada pelas mudanças feitas pelo
Banco Central nas regras que regem o volume de capital mínimo
exigido das instituições financeiras para operarem no câmbio. A
alteração passou a permitir que os
bancos comprassem quantidades
maiores de dólares.
Na quarta, a moeda norte-americana chegou a fechar a R$ 2,818,
menor valor em um ano.
Com as captações de recursos
privadas e públicas feitas neste
ano no mercado internacional,
que já alcançaram os US$ 12 bilhões, o dólar acumula baixa em
torno de 20% no ano.
(FABRICIO VIEIRA)
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