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Preço da cesta básica diminui na maioria das capitais, diz o Dieese
Alimentos como feijão, tomate, café, açúcar e carne bovina tiveram reduções
DA FOLHA ONLINE
O custo médio da cesta básica
caiu em 14 das 16 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em junho, por conta basicamente das reduções nos preços do feijão, do tomate, do café, do açúcar e da carne bovina.
Foram registradas altas nos
alimentos essenciais em Fortaleza e em Belém, de 2,55% e
0,24%, respectivamente.
Entre as quedas verificadas
em junho, as mais expressivas
foram em Vitória (6,76%), Natal (4,92%), Salvador (4,20%) e
Recife (4,01%). Em São Paulo, a
retração foi de 3,73% e no Rio
de Janeiro, de 2,28%.
São Paulo, mesmo com a
queda de junho, continua com a
cesta básica mais cara, de R$
172,31. O segundo maior custo
foi apurado em Porto Alegre, de
R$ 168.33. Já os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 134,25), Fortaleza (R$
137,18) e Natal (R$ 137,83).
O feijão ficou mais barato em
15 capitais no mês passado, enquanto o preço do tomate recuou em 14 localidades. Já o café recuou em 12 locais pesquisados e o açúcar, em 11. A carne
bovina, que enfrenta restrição
de importação por parte de vários países, teve seu preço reduzido em 10 cidades.
No primeiro semestre, 11 das
16 capitais que integram a pesquisa do Dieese registraram
queda no preço dos alimentos.
Destaque para Porto Alegre
(12,01%), Curitiba (9,72%) e
Belo Horizonte (9,56%). Dentre as cinco localidades com
elevação, três são do Nordeste:
Salvador (3,44%), Recife
(3,33%) e Fortaleza (3,11%).
Mínimo de R$ 1.447,58
O salário mínimo do trabalhador, segundo estimativa do
Dieese, deveria equivaler em
junho a R$ 1.447,58, ou 4,14 vezes o valor vigente (R$ 350).
Para chegar a esse valor, o
Dieese usa como base o maior
custo apurado para o conjunto
de gêneros essenciais e leva em
consideração o preceito constitucional que determina que o
salário mínimo deve ser suficiente para a manutenção de
uma família, suprindo suas necessidades com alimentação,
moradia, transporte, vestuário,
saúde, educação, higiene, lazer
e previdência.
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