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Economia brasileira perde fôlego, diz OCDE
DA REDAÇÃO
A economia brasileira vem
perdendo fôlego desde fevereiro, segundo os indicadores antecedentes da OCDE Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). O
estudo aponta a tendência econômica para os próximos meses e mostra que, do segundo
mês do ano até junho, houve
queda dos números brasileiros.
Nesse período, os indicadores do país caíram 3,2 pontos
-0,4 em junho. O índice brasileiro começou o ano em 130,1
pontos. Naquele momento, era
o quarto crescimento consecutivo. A subida se repetiria em
fevereiro (131,3), mas, desde
então, só houve queda. Em
março, ele foi de 130,6. No mês
seguinte, 129,4. Em maio, a perda foi de 0,9 ponto. Para junho,
o indicador apontou 128,1.
Assim, o Brasil caminha na
direção contrária de China,
Rússia e Índia. Nesses três países, a OCDE considera que suas
economias estão aquecidas e há
vários meses.
No caso chinês, o organismo
aponta crescimento constante
desde fevereiro de 2005. Em junho, ele subiu 3,5 pontos na
comparação com o mês anterior. Somente neste ano, os indicadores passaram de 210,2
para 224,3.
O último sinal de desaceleração na economia russa aconteceu na mesma época, e o indicador do país do sexto mês do ano
apontou subida de 0,9 ponto
ante maio. Em janeiro, ele era
de 136 e terminou o semestre
em 144,3.
Para a Índia, os últimos dados da OCDE são de maio,
quando o indicador cresceu 0,9
ponto em relação a abril, e os
resultados têm a mesma tendência positiva dos outros dois
países. O índice do país começou o ano em 137,7 e no quinto
mês de 2006 está em 143,3.
Já para os integrantes do G7
(grupo das sete maiores economias do planeta), a avaliação do
órgão é menos promissora. De
acordo com a OCDE, EUA, Alemanha, Japão, Reino Unido,
França, Itália e Canadá dão
mostras de diminuição de crescimento e "enfraquecimento
de performance".
O indicador desses sete países diminuiu em junho pelo
terceiro mês consecutivo. Na
comparação com janeiro, ele
cresceu 0,1: de 104,8 para 104,9.
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