DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Comissão de Ética Pública, Sepúlveda Pertence, declarou-se ontem impedido de deliberar sobre a atuação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) no processo de venda da Varig. Na prática, a decisão paralisa por tempo indeterminado a análise do caso, já que, sem o seu voto, não há quórum qualificado para o encerramento do caso.
A comissão deveria ser integrada por sete membros, mas desde março tem só quatro integrantes. Assim, a recusa de Sepúlveda protela a decisão sobre a conduta de Dilma.
Sepúlveda deu uma curta entrevista ontem e alegou questões de "foro íntimo" para não deliberar sobre o caso.
(LETÍCIA SANDER)


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