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outro lado
Advogado de produtor diz que recorrerá quando receber comunicado da Justiça
DA REPORTAGEM LOCAL
Luiz Valdemar Albrecht, advogado da Vanguarda do Brasil,
diz que a empresa ainda não foi
informada oficialmente sobre a
determinação da Justiça na semana passada. "Quando citada,
vai se defender."
"A Noble não pagou pela soja.
Ela quer uma coisa que não
comprou e não pagou. Trata-se
de uma astúcia, de jogo de Bolsa, e a Justiça vai se pronunciar
a respeito. Isso é uma multinacional tentando arrumar dinheiro no lombo dos produtores. A empresa comete um crime de lesa-pátria", diz.
Procurado pela Folha, o escritório de advocacia Sergio
Bermudes, representante da
Noble, não quis se pronunciar.
Albrecht afirma que não
houve preço acertado no contrato entre as duas empresas.
"Houve um empréstimo da Noble para a Vanguarda. Ela tinha
se comprometido com US$ 5
milhões, mas não pagou. Ficou
"perna de anão", pois emprestou apenas US$ 3 milhões."
"A Noble não fez uma CPR,
mas um contrato de compra e
venda em que se comprometeu
a emprestar esses US$ 5 milhões e adiantou apenas US$ 3
milhões. Isso não é uma CPR, e
a Noble fez uma jogada astuta,
mas a Justiça está aí para resolver isso", disse.
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