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AÉREAS
Lessa nega financiar uma delas
BNDES pode participar de empresa Varig/TAM
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente do BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social), Carlos Lessa, disse ontem que o banco poderá ter participação acionária, além
de emprestar dinheiro, na empresa que deverá surgir da fusão entre Varig e TAM. Mas descartou a
hipótese de financiar uma das
duas empresas separadamente.
"Nós não vamos financiar a Varig ou a TAM. Vamos ajudar a fazer renascer a aviação comercial
brasileira por uma nova empresa
que terá participações da Varig e
da TAM", afirmou.
Na semana passada o presidente do conselho curador da FRB
(Fundação Ruben Berta), Yutaka
Imagawa, disse que a Varig precisará de um empréstimo do
BNDES para se manter até que a
fusão com a TAM esteja concluída, em setembro ou outubro.
Em "carta aberta", os membros
do colégio deliberante da FRB pediram a Lula que determine ao
BNDES, ao BB (Banco do Brasil) e
à BR Distribuidora a liberação
dos "recursos necessário ao adequado funcionamento" da Varig
até que a fusão se concretize.
Segundo Lessa, era esperada para ontem a entrega ao banco de
uma carta-consulta contendo a
proposta de financiamento para a
nova empresa resultante da fusão
Varig/TAM. Até a conclusão desta edição a proposta não havia sido recebida pelo banco.
Sobre a possibilidade de participação acionária do banco na nova
empresa, Lessa disse: "Não surpreenderá se o BNDES vier a ter
uma participação nessa nova empresa. É perfeitamente possível".
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