|
São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2003
 |
 |
|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O VAIVÉM DAS COMMODITIES Experiência brasileira A Costa do Marfim quer a experiência brasileira para desenvolver a produção e a comercialização do café no país. O aprendizado com o café deverá ser repassado também para o cacau. O país é o quarto maior produtor mundial de café e o primeiro em cacau. Troca de idéias Para aprender mais com os brasileiros, membros do Fundo de Regulamentação e de Controle, órgão de apoio aos produtores, estiveram ontem no Cecafé, na BM&F e hoje iniciam visitas ao interior paulista. O que eles querem basicamente é aprender a comercializar o produto. Sem informações A cafeicultura da Costa do Marfim é feita por pequenos produtores, que têm pouco conhecimento sobre comercialização, diz o presidente do FRC, Firmin Kouakou. "Os que vendem o café não têm o mesmo nível de informação dos que compram", diz ele. Maior qualidade Kouakou diz que a Costa do Marfim não quer ampliar muito a produção, mas garantir qualidade ao produto. A safra anual de café chega a 4,2 milhões de sacas e a de cacau, a 1,25 milhão de toneladas. O país se destaca ainda na produção de abacaxi, banana e cana-de-açúcar. Queda nas carnes O baixo consumo de carnes e os estoques acima do normal nos frigoríficos continuam derrubando os preços da arroba do boi e do quilo do frango. A arroba de boi gordo caiu ontem para R$ 53 no Estado de São Paulo. Já o quilo de frango vivo recuou para R$ 1,25 nas granjas paulistas. Para cima O arroz iniciou o mês como terminou abril: pressionado. A colheita está atrasada, a oferta é pequena e os produtores gaúchos exigem R$ 35 por saca do produto em casca. Esse valor supera em 120% o de 2002. A primeira queda 1 As receitas com as exportações de soja caíram 2% neste início de mês em relação ao mesmo período de 2002. A queda ocorre porque a antecipação de vendas nos quatro primeiros meses foi grande. As carnes seguem caminho inverso, e as receitas deste mês superam em 117% as de 2002. A primeira queda 2 Pela primeira vez nos últimos 12 meses, os preços mensais pagos aos agricultores caíram no Estado de São Paulo. A redução foi de 2,73% em abril, diz Nelson Martin, do IEA. No ano, a alta acumulada é de 2%. Nos últimos 12 meses, de 43%. Desaceleração O total de contratos dos cinco principais produtos agropecuários negociados no mercado futuro da BM&F foi 199,6 mil, 26% menos do que os do mesmo período do ano anterior. Só o de milho teve alta (38%) no período. Leilão de avestruz A Avestro realiza o primeiro leilão de avestruz nesta segunda-feira em São Paulo. A empresa, ligada ao setor de abate, comercialização, importação e distribuição de carnes de avestruz e de produtos derivados, quer estimular o mercado desse tipo de carne, que ainda se encontra em fase inicial no Brasil. E-mail: mzafalon@folhasp.com.br Texto Anterior: Mercado financeiro: Bovespa oscila e fecha em alta de 0,17% Próximo Texto: Saia justa: Furlan reclama, e Lula muda "núcleo Gushiken" Índice |
|
|