São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2008

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Oi recompõe margens em telefonia fixa e celular

Serviço fixo caiu de 84% para 67% da receita em um ano

DA REUTERS

A Oi, que no final de abril anunciou oferta para a compra da Brasil Telecom, mostrou margens Ebitda maiores no primeiro trimestre tanto na telefonia móvel quanto na fixa e não vê motivo para que os índices caiam ao longo do ano.
Com R$ 1,64 bilhão de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), a margem da companhia subiu de 33,7% no mesmo trimestre do ano passado, para 36,7%.
A Oi reduziu a dependência da telefonia fixa, cuja receita está estagnada. Os serviços móveis responderam por 20,3% da receita bruta total, e a transmissão de dados, 12,5%. A telefonia fixa local caiu de 84% da receita bruta para 67% em um ano. Questionado pelos analistas se a tendência de elevação da margem veio para ficar, o diretor de relações com investidores, José Luiz Salazar, explicou que a companhia obteve a melhora com controle de custos e compensações nas linhas de receita que estão em queda. Por isso, ele afirmou não ver motivo para que o índice recue.
"A receita tem trocado de linha, da assinatura básica e tráfego local para banda larga e fixo-móvel de longa distância", disse, em teleconferência. A empresa vem controlando custos em todos os segmentos. O Ebitda da telefonia celular saltou 108,7%, para R$ 382 milhões, e na fixa, 3,1%.


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