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Oi recompõe margens em telefonia fixa e celular
Serviço fixo caiu de 84% para 67% da receita em um ano
DA REUTERS
A Oi, que no final de abril
anunciou oferta para a compra
da Brasil Telecom, mostrou
margens Ebitda maiores no
primeiro trimestre tanto na telefonia móvel quanto na fixa e
não vê motivo para que os índices caiam ao longo do ano.
Com R$ 1,64 bilhão de lucro
antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), a margem da companhia subiu de 33,7% no mesmo trimestre do
ano passado, para 36,7%.
A Oi reduziu a dependência
da telefonia fixa, cuja receita
está estagnada. Os serviços móveis responderam por 20,3% da
receita bruta total, e a transmissão de dados, 12,5%. A telefonia fixa local caiu de 84% da
receita bruta para 67% em um
ano. Questionado pelos analistas se a tendência de elevação
da margem veio para ficar, o diretor de relações com investidores, José Luiz Salazar, explicou que a companhia obteve a melhora com controle de custos e compensações nas linhas
de receita que estão em queda.
Por isso, ele afirmou não ver
motivo para que o índice recue.
"A receita tem trocado de linha, da assinatura básica e tráfego local para banda larga e fixo-móvel de longa distância", disse, em teleconferência. A
empresa vem controlando custos em todos os segmentos. O
Ebitda da telefonia celular saltou 108,7%, para R$ 382 milhões, e na fixa, 3,1%.
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