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MERCADO FINANCEIRO
Valorização de 0,45% no pregão de ontem levou Bolsa para o maior nível desde março de 2002
Bovespa fecha com terceira alta seguida
DA REPORTAGEM LOCAL
A terceira alta seguida fez a Bovespa alcançar seu maior patamar
desde março de 2002. A valorização de ontem foi modesta, de apenas 0,45%, mas o suficiente para a
Bolsa de Valores de São Paulo alcançar 13.779 pontos.
Na semana, a Bolsa paulista tem
ganho de 2,6%. No ano, a valorização acumulada do Ibovespa
-índice que acompanha a variação dos preços das 54 ações mais
negociadas- está em 22,2%.
"O cenário tem sido repleto de
notícias positivas e o mercado
tem respondido de forma satisfatória", afirma Hélio Osaki, analista da corretora Finambras.
As Bolsas também voltaram a
registrar alta nos Estados Unidos.
A Nasdaq -Bolsa eletrônica que
reúne ações de empresas de alta
tecnologia- subiu 0,69%. Na
Bolsa de Nova York, o Dow Jones
encerrou com alta de 0,03%.
As ações da Embratel estiveram
entre as maiores valorizações do
pregão da Bovespa. O papel PN da
Embratel Participações subiu
5,1%, seguido pelo ON, que teve
ganho de 4,4%.
Dentre as maiores perdas do dia
ficaram as ações de empresas de
telecomunicações. Quem mais
caiu foi o papel preferencial da
Tele Celular Sul, que fechou com
baixa de 3,9%. As ações preferenciais da Tele Centro Oeste, que
haviam acumulado alta de 4,6%
na semana passada, caíram 2,4%
nos negócios de ontem.
Queda esperada
Os juros recuaram mais um
pouco na Bolsa de Mercadorias &
Futuros (BM&F). As projeções
das taxas nos contratos de prazo
mais curto indicam a crescente
expectativa de que o Copom (Comitê de Política Monetária) vai
cortar a taxa básica de juros em
sua reunião deste mês.
No contrato DI -que considera os juros praticados entre os
bancos- com prazo de vencimento em julho, a taxa fechou ontem em 26,07%.
A Selic está atualmente em
26,5% ao ano. O governo tem sido
pressionado por diferentes setores para cortar os juros o mais rápido possível.
Além de esperar o corte nos juros neste mês, o mercado trabalha
com a perspectiva de que as taxas
sigam em trajetória de baixa no
segundo semestre. Para janeiro
do próximo ano, o mercado projeta que os juros estarão em
23,85% anuais.
(FABRICIO VIEIRA)
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