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São Paulo, sexta-feira, 06 de junho de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Valorização de 0,45% no pregão de ontem levou Bolsa para o maior nível desde março de 2002

Bovespa fecha com terceira alta seguida

DA REPORTAGEM LOCAL

A terceira alta seguida fez a Bovespa alcançar seu maior patamar desde março de 2002. A valorização de ontem foi modesta, de apenas 0,45%, mas o suficiente para a Bolsa de Valores de São Paulo alcançar 13.779 pontos.
Na semana, a Bolsa paulista tem ganho de 2,6%. No ano, a valorização acumulada do Ibovespa -índice que acompanha a variação dos preços das 54 ações mais negociadas- está em 22,2%.
"O cenário tem sido repleto de notícias positivas e o mercado tem respondido de forma satisfatória", afirma Hélio Osaki, analista da corretora Finambras.
As Bolsas também voltaram a registrar alta nos Estados Unidos. A Nasdaq -Bolsa eletrônica que reúne ações de empresas de alta tecnologia- subiu 0,69%. Na Bolsa de Nova York, o Dow Jones encerrou com alta de 0,03%.
As ações da Embratel estiveram entre as maiores valorizações do pregão da Bovespa. O papel PN da Embratel Participações subiu 5,1%, seguido pelo ON, que teve ganho de 4,4%.
Dentre as maiores perdas do dia ficaram as ações de empresas de telecomunicações. Quem mais caiu foi o papel preferencial da Tele Celular Sul, que fechou com baixa de 3,9%. As ações preferenciais da Tele Centro Oeste, que haviam acumulado alta de 4,6% na semana passada, caíram 2,4% nos negócios de ontem.

Queda esperada
Os juros recuaram mais um pouco na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). As projeções das taxas nos contratos de prazo mais curto indicam a crescente expectativa de que o Copom (Comitê de Política Monetária) vai cortar a taxa básica de juros em sua reunião deste mês.
No contrato DI -que considera os juros praticados entre os bancos- com prazo de vencimento em julho, a taxa fechou ontem em 26,07%.
A Selic está atualmente em 26,5% ao ano. O governo tem sido pressionado por diferentes setores para cortar os juros o mais rápido possível.
Além de esperar o corte nos juros neste mês, o mercado trabalha com a perspectiva de que as taxas sigam em trajetória de baixa no segundo semestre. Para janeiro do próximo ano, o mercado projeta que os juros estarão em 23,85% anuais.
(FABRICIO VIEIRA)


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