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JUSTIÇA
Advogado recorre ao TRF
para libertar diretor da Daslu
DA REPORTAGEM LOCAL
Octavio Cesar Ramos, advogado de Antonio Carlos Piva de Albuquerque, diretor
da Daslu, que está preso há
cinco dias, entrou ontem
com pedido de reconsideração da decisão do desembargador Luiz Stefanini, do Tribunal Regional Federal da 3ª
Região, que negou, na última
sexta-feira, pedido de habeas
corpus para seu cliente.
"Pedi reconsideração da
decisão do desembargador e
esclareci pontos que criavam
dúvidas para a Justiça. Meu
cliente não se escondeu da
Justiça nem obstruiu andamento do processo. Ele está
com depressão e síndrome
do pânico, por essa razão não
compareceu à penúltima audiência. Afastou-se da direção da Daslu em janeiro por
problemas de saúde."
Cesar Ramos esteve ontem com Piva de Albuquerque no Centro de Detenção
Provisória 2, em Guarulhos
(SP). "Levei o médico dele,
um psiquiatra, até lá, que
prescreveu toda a medicação. Antonio Carlos está
muito abatido, abalado."
O advogado informa que
Piva de Albuquerque está
numa cela com 17 pessoas,
mas só há espaço para 14 presos. "Ele me pediu bíblias e
terços para fazer uma corrente de orações dentro do
presídio", afirma.
O Tribunal Regional Federal informa, por meio de sua
assessoria de imprensa, que
o pedido de reconsideração
para libertar Piva de Albuquerque foi protocolado e vai
ocorrer no trâmite normal
de um processo. Não será
analisada em caráter de urgência, como ocorre no caso
de um pedido de habeas corpus.
(FF e CR)
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