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Bolsa bate 27º recorde e encosta nos 56 mil pontos
Petrobras e Vale ajudam na
alta de 0,42% na Bovespa
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma recuperação no fim do
pregão empurrou a Bolsa de
Valores de São Paulo a um novo
patamar recorde. A valorização
de 0,42% registrada ontem levou o índice Ibovespa para inéditos 55.932 pontos, o máximo
alcançado no dia. Foi o 27º recorde do ano.
O mercado norte-americano
voltou do feriado -que fechou
as Bolsas nos EUA na quarta-feira- sem muito ânimo, com
investidores atentos a dados da
economia do país. Em Nova
York, o índice Dow Jones teve
baixa de 0,08%; a Bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,44%.
Com a volta de sua principal
referência externa, o volume financeiro movimentado na Bovespa se elevou em 60% ante o
pregão anterior, alcançando os
R$ 4,418 bilhões.
A Bolsa paulista chegou a trabalhar no vermelho durante o
pregão, registrando recuo de
0,63% no pior momento do dia.
Mas a alta de papéis tradicionais, como os da Petrobras e os
da Vale do Rio Doce, favoreceu
sua recuperação.
Com o petróleo em alta no
mercado internacional, as
ações da Petrobras não tiveram
dificuldades para subir: 1,38%
de ganhos para as ON (ordinárias) e 0,53% para as PN (preferenciais). As ações da Vale do
Rio Doce subiram 1,05% (ON) e
0,98% (PNA).
No topo das altas ontem, ficaram ações de empresas de telefonia. A ação preferencial da
Brasil Telecom teve valorização de 4,13%, seguida por Telemig Participações PN (4,04%
de ganhos) e Telemar Norte
Leste PNA (2,02%).
O que os analistas discutem
agora é em quanto tempo a Bolsa de Valores de São Paulo baterá nos 60 mil pontos. Para isso,
terá de subir pouco mais de 7%.
No pregão de hoje, se não houver nenhum movimento atípico, a expectativa é a de que o
Ibovespa -principal indicador
do mercado acionário nacional,
que agrupa as 59 ações mais negociadas- consiga romper pela
primeira vez a barreira dos 56
mil pontos.
A pontuação da Bolsa oscila
de acordo com o sobe-e-desce
das ações e representa o valor
de mercado das companhias
listadas.
Números sobre o mercado de
trabalho norte-americano, que
serão apresentados hoje, podem ditar o rumo das Bolsas.
Câmbio
No mercado de câmbio, o dólar se recuperou um pouco em
relação ao real, seguindo a tendência verificada diante de divisas de diferentes emergentes
ontem. A alta de 0,21% fez com
que o dólar encerrasse vendido
a R$ 1,915.
A elevação nas taxas pagas
pelos títulos do Tesouro dos
Estados Unidos favoreceu a
apreciação do dólar ontem.
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