São Paulo, segunda-feira, 06 de julho de 2009

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Economia para pagar dívida vem sendo reduzida

DA REDAÇÃO

Para evitar cortes no Orçamento e continuar com a política de redução de tributos para tirar a economia da recessão, o governo federal vem reduzindo a meta do superávit primário (economia feita pelo setor público, sem contar os gastos com juros). De abril para cá, ela caiu de 3,8% para 1,85% do PIB (Produto Interno Bruto).
A mais recente alteração ocorreu na última sexta, quando o governo anunciou que vai descontar do cálculo do superávit primário deste ano as obras do PAC. Com isso, a meta cairá de 2,5% para 1,85%, abrindo espaço para o governo Lula gastar cerca de R$ 6 bilhões a mais. Em abril, o presidente já havia determinado redução da meta de 3,8% para 2,5% como antídoto para conter a crise.
Porém, para ter acesso aos R$ 6 bilhões, o governo terá de fazer algo que até agora não conseguiu desde a criação do PAC, em 2007: executar todo o programa, já que o dinheiro investido nele pode ser considerado superávit em vez de gasto.
Pelos cálculos da equipe econômica, o Orçamento da União tem hoje um buraco de R$ 3 bilhões diante das sucessivas quedas na arrecadação provocadas pela freada no PIB e por cortes de tributos para tentar estimular o crescimento.


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