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AGENDA
Pauta tem PPP e Lei de Falências
Votações prioritárias do mês são definidas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo definiu ontem com
líderes no Congresso Nacional as
prioridades para as votações deste mês: as PPPs (Parcerias Público-Privadas), a nova Lei de Falências e as novas regras de funcionamento das agências reguladoras
receberão maior atenção, apesar
de outros projetos constarem da
pauta, definida em reunião coordenada pelos ministros Antonio
Palocci Filho (Fazenda) e Aldo
Rebelo (Coordenação Política).
A pauta final depende ainda de
reunião dos presidentes da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP),
e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com líderes dos partidos governistas e de oposição.
Os três projetos já estavam na
pauta do esforço concentrado
realizado na primeira semana de
julho. Somente a Lei de Falências,
no entanto, foi aprovada pelo Senado, mas voltou para a Câmara
devido a alterações.
Já o texto das PPPs está parado
no Senado por divergências de
mérito, como a avaliação de que o
projeto contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Crescimento sustentável
A agenda de prioridades eleita
pelo governo faz parte do discurso de que o Congresso Nacional
precisa dar sustentabilidade à retomada do crescimento econômico do país -que geraria empregos, renda, consumo e aumentaria a receita com impostos- em
vez de se concentrar no tiroteio
contra os presidentes do Banco
Central, Henrique Meirelles, e do
Banco do Brasil, Cássio Casseb,
acusados de evasão de divisas e de
sonegação fiscal.
Nessa linha, será incluído na
pauta também, por sugestão do
Ministério da Fazenda, o projeto
de lei que transfere ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica) a responsabilidade
para analisar a concentração de
mercado e decidir sobre a aprovação ou não de fusões entre instituições financeiras.
Essa responsabilidade está hoje
com o Banco Central, que só
manterá o poder de decisão em
casos que afetem a solidez do sistema financeiro nacional.
Estiveram presentes à reunião,
realizada no Palácio do Planalto, o
deputado Professor Luizinho
(PT-SP), líder do governo na Câmara, e um dos vice-líderes do governo no Senado, Ney Suassuna
(PMDB-PB).
Também participaram da conversa o secretário-executivo do
Ministério da Fazenda, Bernard
Appy, e o secretário de Política
Econômica, Marcos Lisboa.
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