DA REPORTAGEM LOCAL

Nos últimos dez dias a Bolsa de Valores de São Paulo conseguiu acumular considerável valorização de 8,59%. Esse ciclo positivo levou a Bolsa a seu maior patamar desde o fim de maio. No pregão de ontem, houve ganhos de 0,60% e o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, terminou marcando 37.976 pontos.
Mas a Bovespa ainda está 9,5% abaixo de seu recorde histórico, de 41.979 pontos, obtido em 9 de maio deste ano.
A seqüência de recordes de pontuação registrada pela Bolsa de Nova York tem ajudado a favorecer o clima no mercado acionário mundial.
Ontem o índice Dow Jones subiu 0,14% e foi aos inéditos 11.866 pontos. A Bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,67%.
As ações da Vale do Rio Doce e da Usiminas foram destaque, ficando entre as mais negociadas. Os papéis, que responderam por 15% dos negócios totais, foram embalados pela notícia de que a Vale negocia a venda de parte do capital votante que possui na Usiminas.
A ação preferencial "A" da Usiminas subiu 2,14%, e a PNA da Vale ganhou 1,34%.
O mercado cambial teve um dia morno. O dólar pouco oscilou e terminou vendido a R$ 2,161 (baixa de 0,05%).
A alta de 0,24% do IGP-DI em setembro reforçou o cenário favorável para a inflação.
Para o mercado, os dados de inflação em baixa reforçam a expectativa de que a taxa básica Selic permanecerá em queda.
A taxa básica anual de juro da economia está em 14,25%. O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) irá definir a nova taxa Selic nos dias 17 e 18 deste mês.


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