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Investidor foca atenção em índices de preços
Fipe divulga hoje o IPC de outubro; IPCA sai na sexta
DA REPORTAGEM LOCAL
A divulgação de diferentes
índices de preços nacionais
(IPC, IPCA e IGP-DI) deve ser
o principal foco das atenções
dos investidores brasileiros durante esta semana.
A agenda externa de eventos
econômicos será bem branda
nos próximos dias.
Hoje, a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)
divulga o IPC (Índice de Preços
ao Consumidor) de outubro. A
expectativa do mercado é que a
taxa a ser divulgada fique em
torno de 0,32%.
No dia seguinte, o mercado
conhecerá o IGP-DI (Índice
Geral de Preços - Disponibilidade Interna). Em setembro, a
Fundação Getulio Vargas informou que o indicador ficou
em 0,24%.
Como ainda falta uma reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco
Central) para ocorrer neste
ano, os números do IPCA, que
serão divulgados pelo IBGE na
sexta-feira, podem agitar o
mercado futuro de juros.
O IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo) é o índice
utilizado pela autoridade monetária para monitorar a meta
oficial de inflação.
Por enquanto, o mercado está dividido em relação à última
reunião do Copom do ano, que
ocorrerá no fim deste mês.
Uma parcela aposta na possibilidade de a taxa ser cortada em
0,50 ponto percentual. Outra
parte dos investidores espera
por uma redução de 0,25 ponto
percentual.
A taxa básica da economia
brasileira, a Selic, está em
13,75% anuais.
A expectativa do mercado é
que o IPCA de outubro apresente uma elevação ao redor de
0,30%.
Empresas
Dos Estados Unidos, a divulgação dos dados de vendas no
atacado, na quinta-feira, pode
ter algum impacto mais forte
no mercado. Isso porque o indicador pode dar sinais sobre o
nível de aquecimento econômico norte-americano.
"A semana é de poucos dados
relevantes na agenda econômica americana, aumentando a
relevância dos resultados corporativos, tanto aqui no Brasil
como lá nos EUA", diz Julio
Martins, diretor da Prosper
Gestão de Recursos.
Hoje, o Bradesco, maior banco privado do país, apresentará
os seus resultados referentes
ao terceiro trimestre.
"A divulgação pelas empresas de resultados que sigam superando as expectativas do
mercado e, principalmente, os
sinais sobre os futuros resultados devem definir o comportamento dos ativos no curto prazo", diz Martins.
Tranqüilidade
Na semana passada, a Bolsa
de Valores de São Paulo registrou valorização de 2,81%.
O dólar teve ligeira alta de
0,14% na última semana, encerrando a sexta-feira vendido
a R$ 2,14.
O risco-país brasileiro pouco
oscilou na semana passada. O
indicador medido pelo banco
americano JP Morgan chegou
ao fim dos negócios de sexta-feira aos 213 pontos.
"Os mercados domésticos
reagiram positivamente à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tiveram uma
semana de relativa tranqüilidade, descolando um pouco dos
mercados internacionais. Alguma ansiedade foi observada no
início da semana, em meio a especulações sobre possíveis mudanças na equipe econômica",
avaliou, em boletim, a LCA
Consultores.
Com a Bovespa iniciando a
semana acima dos 40 mil pontos -nível que não atingia desde maio-, o mercado acionário
local pode encontrar alguma
dificuldade para seguir em alta
nos próximos dias.
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