São Paulo, sexta-feira, 06 de novembro de 2009

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PRA FRENTE, BRASIL

Do ministro Guido Mantega, após exibir dados sobre o crescimento do crédito no Brasil, atribuindo a maior fatia aos bancos públicos: "Tínhamos bancos públicos antes da crise, ao contrário do RBS e do Citi". O banco britânico Royal Bank of Scotland e o norte-americano Citigroup tiveram que receber uma montanha de dinheiro público para não quebrar.

 

Ainda Mantega sobre o valor da Bolsa de Valores, que passou de US$ 136 bilhões em 2002 para US$ 1,359 trilhão em 2008: "Houve uma exuberância nesse período, mas não foi uma exuberância irracional". É uma alusão à famosa frase de Alan Greenspan, então presidente do BC norte-americano, qualificando como irracional a exuberância nos mercados.

 

Cutucada de Mantega em dois parceiros do Bric: "O Brasil é livre para investimentos internacionais; não tem controle de capitais, como a Índia e a China".

 

Do presidente da Vale, Roger Agnelli: "O Brasil está com uma energia e uma vontade de crescer extremadas".

 

Do presidente do Santander, Emílio Botín: "O Brasil tem um dos melhores sistemas de regulação e supervisão financeiras do mundo".

 

Do jornalista do "Financial Times" Quentin Peel ao apresentar o presidente Lula: "Lula incorpora o sonho brasileiro".

 

De Lula ao comentar a explosão do crédito consignado: "Esse dinheiro não vai para comprar dólares ou para investir em derivativos".

 

Ao contar como Rodrigo de Rato, então diretor-gerente do FMI, relutava em aceitar que o Brasil pagasse sua dívida com o Fundo: "Ele dizia "pero isso, pero aquilo". E eu respondia: nada de pero, pero, pero" (Rato é espanhol).

 

Sobre as reservas brasileiras: "Lembro que, em 2005, estávamos na Índia quando eles anunciaram que haviam alcançado reservas de US$ 100 bilhões. E eu disse ao Palocci [Antônio Palocci, então ministro da Fazenda] que ter reservas de US$ 100 bilhões seria o máximo. Hoje, temos reservas de US$ 230 bilhões".

 

Ao comentar a negociação com Hu Jintao, presidente da China, para um empréstimo de US$ 10 bilhões, no auge da crise financeira global: "Posso garantir que os chineses são duros na queda. Não sei quem é mais duro, se os chineses ou os ingleses".

 

Sobre o ajuste fiscal feito no início do governo, "o mais duro de nossa economia": "Se eu fosse economista, não teria feito desse jeito. Só fiz porque era sindicalista".


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