São Paulo, sexta-feira, 06 de novembro de 2009

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Acorrentada, funcionária da Petrobras diz ter sido vítima de assédio moral

SAMANTHA LIMA
DA SUCURSAL DO RIO

Uma funcionária que trabalha nas operações da Petrobras na Bahia acorrentou-se em frente à sede da empresa, no centro do Rio de Janeiro, para pedir providências contra casos de abuso moral e de suposta manutenção de profissionais doentes em serviço.
Contratada pela Petrobras há 22 anos, Edilene de Oliveira, 42, chegou à empresa no início da manhã. Estava com os pés acorrentados e exibia um cartaz em que se lia "a gerência da Petrobras mata! Queremos viver".
A funcionária diz que, por ter trabalhado em sondas de perfuração de petróleo, sofre de doenças dermatológicas e musculares devido a substâncias às quais era exposta. Ficou por quatro anos afastada do serviço e, em setembro, o INSS determinou que ela voltasse às atividades.
Ela diz ter laudos médicos atestando a falta de condição de retorno, mas que a empresa estaria se recusando a dar continuidade ao processo para novo afastamento.
No início da noite, ela dizia que só deixaria a empresa quando a gerência de recursos humanos se comprometesse a negociar melhorias nos problemas indicados.
A Petrobras afirmou que o objetivo da empregada é obter maior tempo de afastamento médico -e não reclamar de assédio moral na empresa.
A companhia informou que a funcionária apresentou, há 12 anos, sintoma de doença alérgica "de caráter hereditário" e que a afastou da área operacional para o escritório com o objetivo de evitar que o ambiente industrial agravasse sua saúde.


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