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Acorrentada, funcionária da Petrobras diz ter sido vítima de assédio moral
SAMANTHA LIMA
DA SUCURSAL DO RIO
Uma funcionária que trabalha nas operações da Petrobras na Bahia acorrentou-se
em frente à sede da empresa,
no centro do Rio de Janeiro,
para pedir providências contra casos de abuso moral e de
suposta manutenção de profissionais doentes em serviço.
Contratada pela Petrobras
há 22 anos, Edilene de Oliveira, 42, chegou à empresa no
início da manhã. Estava com
os pés acorrentados e exibia
um cartaz em que se lia "a gerência da Petrobras mata!
Queremos viver".
A funcionária diz que, por
ter trabalhado em sondas de
perfuração de petróleo, sofre
de doenças dermatológicas e
musculares devido a substâncias às quais era exposta. Ficou por quatro anos afastada
do serviço e, em setembro, o
INSS determinou que ela voltasse às atividades.
Ela diz ter laudos médicos
atestando a falta de condição
de retorno, mas que a empresa estaria se recusando a dar
continuidade ao processo para novo afastamento.
No início da noite, ela dizia
que só deixaria a empresa
quando a gerência de recursos
humanos se comprometesse a
negociar melhorias nos problemas indicados.
A Petrobras afirmou que o
objetivo da empregada é obter
maior tempo de afastamento
médico -e não reclamar de
assédio moral na empresa.
A companhia informou que
a funcionária apresentou, há
12 anos, sintoma de doença
alérgica "de caráter hereditário" e que a afastou da área
operacional para o escritório
com o objetivo de evitar que o
ambiente industrial agravasse
sua saúde.
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